sábado, 31 de maio de 2008

FIQUE POR DENTRO..MALHAR EM JEJUM FAZ MAL AO CORPO

Fazer exercício de barriga vazia provoca desmaios,

Faltando menos de 1 mês para o Carnaval,muitas pessoas intensificam a malhação para fazer bonito na folia.Porem,é preciso ter cuidado para não cometer loucura em nome da beleza.Na hora de praticar exercícios,deve se fica atento para não prejudica a saúde.Malhar de barriga vazia,pratica comum entre os desesperados,pode até ajudar a queimar um pouco mais de gordura,mas também pode causar danos ao cérebro.

Quando a pessoa faz alguma atividade física em jejum,o organismo entra em estado de racionamento de energia ou seja ,o corpo cria uma defesa,por entender que as reservas de energia estão sendo queimadas,sem que este combustível esteja sendo reposto.O resultado deste processo é a hipoglicemia ,queda dos níveis de açucar no sangue, que provoca desmaios e até danos permanentes nos neurónios,células do cérebro.

Por isso ,40 minutos antes de pegar pesado,procure fazer uma refeição com alimentos de fácil ingestão..se for almoçar reforce o cuidado.Neste caso,o intervalo deve ser de 2 horas.Assim é possivél garantir um bom rendimento nos exercícios e uma queima calórica mais sastifatoria.
fonte: O Extra

Entre com o pé direito

Independente da época do ano, seus pés merecem estar sempre bem-cuidados. Eles não combinam com calos, peles ásperas ou unhas em mau estado. Então, siga os truques e as receitas que vão tirar o seu pé da lama.

Texto Gabriella Galvão

Alguns homens são capazes de perder o rumo ao admirar um belo (e bem cuidado) par de pés femininos. "A preferência masculina fica por conta dos longilíneos, bem torneados, com pele macia e unhas pintadas em tons fortes, como o vermelho", garante a sexóloga Marilene Cristina Vargas. Nunca mais vai tirar os sapatos? Bobagem, tudo tem conserto se você se empenhar.
3 promessas que vão dar pé
Mesmo se os seus são um modelo de perfeição, precisam dos seguintes cuidados básicos para continuar em forma:
Exfoliar
Com os pés limpos e úmidos, passe um exfoliante corporal duas vezes por semana para retirar as células mortas. Capriche nos lugares mais ásperos, como a sola. Na praia, faça isso com a areia molhada, funciona, é de graça e uma delícia!

Hidratar
Prefira os hidratantes à base de uréia, hidroviton ou lactato de amônia, substâncias químicas que conseguem reter melhor a água nas células. O dermatologista José Carlos Greco elaborou uma receita de hidratante que deve ser feita em uma farmácia de manipulação.
Anote: 1 mililitro de óleo de jojoba; 10 gramas de uréia; 0,05 grama de azuleno; e 100 mililitros de loção cremosa com base evanescente. Aplique duas vezes ao dia.

Proteger
Independente da estação do ano, ao se expor ao sol não se esqueça de passar filtro solar nos pés, incluindo os dedos e a sola. E tire sempre os chinelos para não marcar.

O QUE NÃO DÁ MAIS PÉ
Calo, micose, unha encravada, calcanhares rachados e soltando pele acabam com a elegância - e a sensualidade - de qualquer um.

Calos
A pele endurecida, em excesso, faz tanta pressão que até causa dor. Se o calo for pequeno, uma pedicure mesmo resolve, com jeitinho. Do contrário, calos grandes e dolorosos precisam mesmo de especialista, o podólogo. Depois, para o calo não crescer outra vez no mesmo lugar, use protetores de silicone - eles diminuem o atrito do local com o sapato. E fique longe dos produtos que prometem acabar com os calos. "Eles contêm ácidos que podem até provocar feridas horríveis", alerta a podóloga Ana Lúcia Alves Lúcio, do Spa do Pé.

Micoses
Procure um dermatologista, porque o tratamento costuma ser bem demorado (às vezes mais de um ano). Normalmente são provocadas por fungos (como o pé-de-atleta, mais conhecido como frieira). Os sintomas mais comuns são coceiras, unhas esbranquiçadas, deformadas e até descoladas dos dedos, e descamação na planta dos pés. Se não chegou ainda a esse ponto, não facilite: enxugue bem os pés depois do banho. Um truque é aproveitar o secador de cabelo para eliminar toda a umidade entre os dedos. Use também talco anti-séptico.

Unha encravada
Não mexa até procurar um podólogo. "Cortando da forma certa (os cantos devem ficar quadrados, levemente arredondados com lixa), usando acessórios especiais e produtos antiinflamatórios quando necessário, a unha pode voltar ao normal em cerca de seis meses", afirma a podóloga Ana Lúcia. Em alguns casos, a especialista cola uma placa de acrílico sobre a unha, que faz uma tração para cima, evitando que os cantos se curvem e fazendo com que a unha cresça direito.

Rachaduras
Além de serem sinal de desleixo, podem virar porta de entrada para fungos e bactérias. O quadro pode ser revertido com hidratação intensa. Experimente essa mistura com ingredientes encontrados em qualquer farmácia: uma parte de vaselina com uma parte de lanolina, ambas sólidas. Faça uma pastinha e passe em cima das rachaduras antes de dormir.

Descamação
Se ocorre no meio da sola, provavelmente a pele está contaminada por fungos. No caso, procure um dermatologista. Mas, se a pele estiver descamando no local onde há atrito com o sapato (é só verificar onde a pele está saindo), a solução é usar um modelo mais confortável, lixar ou exfoliar levemente os pés, e não relaxar na hidratação, que acaba com o ressecamento.
Antes disso, coloque-os de molho em uma receita simples: 2 litros de água e 1/2 copo de vinho branco seco. "Serve para tornar o pH da pele mais ácido, o que favorece a penetração do creme. O álcool do vinho é ainda anti-séptico", explica o dermatologista José Carlos Greco.

PÉS EM BOAS MÃOS
É importantíssimo deixar as unhas quadradas, para não encravar, não cutucar as extremidades, e não retirar totalmente as cutículas. É que elas servem de proteção, impedindo a entrada de microorganismos. "Corte as unhas sempre retas e depois do banho, assim será mais fácil, pois estarão moles", ensina o podólogo Paulo Piedade. Em seguida, hidrate os pés e empurre a cutícula com uma espátula. O alicate (sempre esterilizado) deve ser usado apenas para retirar o excesso de pele que fica solto ao redor das unhas. Para diminuir a aspereza da região, aposte nos produtos com alfahidroxiácidos (AHAs) e no ácido salicílico, que ainda por cima aumentam o brilho da pele e evitam a descamação.

Para quando descer do salto

Sapatos de saltos altíssimos podem deixá-la mais sensual e poderosa, mas são um veneno para os pés, a coluna, a postura, a panturrilha e os tendões. Por isso, tente deixar os mais altos apenas para eventos especiais. E, quando chegar de uma festa com os pés massacrados, coloque-os de molho em um balde com água quente, alternando com mergulhos em outro, com água gelada, durante quinze minutos. O choque térmico ativa a circulação e o alívio é imediato. Para aumentar a sensação de relaxamento, acrescente folhas de camomila, de hortelã e óleo de lavanda. Depois, enxugue bem entre os dedos e passe um hidratante.

Espinhas adultas

É freqüente nos consultórios dos dermatologistas a vinda de moças de 30, 40, 50 anos, queixando-se de espinhas e estranhando que estas apareçam tanto tempo depois da adolescência. E o que é mais surpreendente: podem surgir em quem jamais teve uma única espinha aos 15!

É a acne adulta, com lesões inflamadas, pus, oleosidade, cravos e, que podem deixar cicatrizes.

Pode resultar de excesso de trabalho das glândulas sebáceas, sensíveis aos hormônios masculinos, que as mulheres também têm em pequena escala. As glândulas estimuladas secretam muito sebo que acaba por obstruir e dilatar os poros, formando cravos. Aí chegam as bactérias e surge a clássica espinha!

Pode também ser causada pelo uso inadequado de cosméticos gordurosos, à base de óleos, lanolinas, que ´entopem´ os poros.

Quando vêm acompanhadas de vermelhidão, vasinhos, extrema sensibilidade, é a conhecida acne rosácea. Pode ser conseqüência de stress, desequilíbrio do organismo, abuso de comidas muito apimentadas, álcool, condimentos, sol.

Foto: Getty Images


Circunstâncias especiais como alterações hormonais, stress e baixa de resistência podem desencadear o aparecimento destas formas de acne adulta. Medicamentos anabolizantes e implantes para cessar a menstruação são responsáveis por alterações hormonais que causam o problema com muita facilidade.

Não são somente as pessoas que sentem a pele oleosa que apresentam acne! Muitas vezes há sensação de ressecamento, o que leva ao uso de cremes consistentes, grandes agravantes.

O tratamento é feito de acordo com cada caso e inclui sabonetes à base de sulfacetamida, ácido salicilico, enxofre; loções adstringentes contendo antibióticos também, como clindamicina e eritromicina; cremes e géis oil free com ácido glicólico e ácido retinóico; antibióticos como Minociclina via oral; Isotretinoina (Roacutan) via oral, são muito efetivos.

Os hidratantes devem ser leves, sem óleo, de preferência à base de vitamina C. Tratamentos alternativos, não científicos devem ser absolutamente evitados. Com o progresso da ciência, não há porque não usufruir dela.

Quem é a colunista: Ligia Kogos, médica dermatologista

Pecado gastronômico: bolo amarelinho simples na hora do chá ou café

Melhor lugar do Brasil:Qualquer cidade onde eu esteja com meu marido e meu filho

Como falar com ela: clinicaligiakogos@clinicaligiakogos.com.br

Caroline Ribeiro



Apesar trabalhar em duas profissões que envolvem a imagem, a modelo e apresentadora Caroline Ribeiro, 28 anos, assume que os cuidados com a beleza não ocupam tanto espaço na sua vida: "Acho que sou menos preocupada do que a maioria das mulheres" diz. A top esteve nesta sexta-feira no UOL para um bate-papo com os internautas, e aproveitou para falar de sua rotina de beleza com exclusividade para o UOL Estilo.

Morando em Nova York, Carol Ribeiro passa apenas quatro dias por mês no Brasil, onde grava o programa "A Fila Anda", da MTV. Nessa rotina, ela tenta encaixar seus tratamentos de beleza. "A limpeza de pele, por exemplo, eu só posso fazer até três dias antes de ter algum trabalho. Não consigo ser como essas pessoas que fazem de maneira regrada todo mês. Acabo ficando três, quatro meses sem fazer", conta.

A rotina de beleza da top também tem um forte concorrente: o filho João, de quatro anos. "Às vezes eu estou precisando fazer a unha, mas daí acho que vale mais a pena ficar uma hora com meu filho do que uma hora no salão. Daí dou um truque em casa mesmo, passo uma base e pronto. Sou supertruqueira", ri.

A pele é a maior preocupação de Carol Ribeiro, especialmente pela oleosidade. Sem ter uma periodicidade fixa, ela se reveza entre uma dermatologista em São Paulo e uma esteticista em Nova York. No dia-a-dia, segue a rotina completa de cuidados com o rosto: lava, usa tônico, um creme com vitamina C e finaliza com hidratante com filtro solar - embora deteste usar este último item. "Mesmo aqueles para peles oleosas sempre me deixam com um aspecto gorduroso", reclama.


Carol Ribeiro apresenta o programa "A Fila Anda" na MTV
Em relação ao corpo, a modelo tem a genética ao seu favor. Mesmo sem fazer nenhuma atividade física ou regime, exibe uma silhueta de dar inveja à grande parte das mulheres. "Fiz academia durante quatro meses depois que tive meu filho, mas depois parei e não voltei mais", diz. Sobre as mudanças em seu físico que percebeu após a gravidez, ela é taxativa: os seios definitivamente não são os mesmos. "Eu amamentei seis meses, o peito inchou depois murchou e caiu. Só mesmo fazendo cirurgia, mas não combina comigo", explica.

E, para provar que nem todas as modelos são paranóicas em relação à alimentação, Carol diz que come de tudo sem exageros. "Às vezes tento parar com o refrigerante, trocando por outras bebidas gaseificadas, mas depois volto novamente, senão aí sim é que vira uma paranóia", brinca.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Como cuidar do carro em casa

Mesmo sem o manual, é possível efetuar verificações
importantes para manter em ordem seu automóvel

Texto: Eduardo Hiroshi - Fotos: Fabrício Samahá

Toda a eletrônica presente nos automóveis de hoje diminuiu as possibilidades dos mais curiosos de colocarem a mão na massa. Na década de 70, ensinava-se até a desmontar o cabeçote do motor para a descarbonização. Hoje a maior parte das tarefas requer o conhecimento e os equipamentos de uma boa oficina, mas isso não significa que não se possa efetuar uma checagem preventiva por baixo do capô.

Cuidar do carro na garagem de casa não é coisa só para fanáticos. A manutenção preventiva aumenta a vida útil do veículo, reduz o risco de acidentes e, de quebra, ainda valoriza o carro na hora da revenda. Exagero? Os engenheiros dos fabricantes garantem que vale a pena -- e, em seus carros particulares, todos eles cumprem o que recomendam.

“A maior vantagem é que, a longo prazo, você economiza dinheiro fazendo a manutenção preventiva”, afirma Marco Aurélio Fróes, consultor técnico da Volkswagen. Em geral, é realmente mais barato conservar do que consertar.

Os manuais de instrução possuem uma lista de itens para serem checados pelo próprio motorista. Algumas marcas, para facilitar, destacam os principais itens para checagem com as cores amarelo, laranja ou azul. O anel da vareta de óleo e a tampa do reservatório do fluido de freio, por exemplo, são pintados nessas cores.

O ideal é seguir as recomendações expressas no manual. Mas o leitor pode ter perdido o livreto ou comprado um carro usado que veio sem ele.


Por isso, o BCWS conversou com cinco fábricas -- Ford, General Motors, Renault, Toyota e Volkswagen -- e elaborou uma lista de itens que devem ser verificados regularmente.

Evite confiar a checagem preventiva do seu veículo ao frentista do posto de combustível: além de seu conhecimento técnico ser discutível, ele tem interesse em vender produtos para ganhar uma comissão. Assim, se disser que seu extintor de incêndio está vencido, que o radiador precisa de aditivo ou mesmo que o nível de óleo está baixo, desconfie.



Óleo do motor Uma vez por semana, com o carro em lugar plano, puxe a vareta para medir o nível. Lembre-se que há duas marcações de referência, uma indicando o “mínimo” e outra para o “máximo”. Se o nível estiver entre essas duas marcas está tudo certo. Algumas marcas recomendam que essa verificação seja feita com o motor frio. Outras sugerem que esteja quente, mas desligado há pelo menos cinco ou dez minutos.

Os dois raciocínios têm sua lógica. O que não deve ser feito, em hipótese alguma, é medir logo após desligar o motor: ó óleo nas partes mais altas do motor leva alguns minutos para descer, o que pode falsear a leitura. Se for preciso adicionar óleo, coloque um produto com as mesmas especificações do que já está no carro, se possível da mesma marca.

Mesmo os automóveis novos devem ser checados periodicamente. No Corsa, por exemplo, a GM considera normal o consumo de até 0,8 litro de lubrificante a cada 1.000 quilômetros rodados. O mesmo acontece com outras marcas. Lembre-se de que o motor em amaciamento pode consumir mais óleo.



Sistema de arrefecimento Nos carros mais antigos era preciso abrir a tampa do radiador. Hoje, basta olhar o vaso de expansão, um reservatório plástico que fica ao lado do motor. Assim como a vareta do óleo, o vaso possui duas marcas indicando “mínimo” e “máximo”. Com o motor frio, a água não deve estar abaixo do nível mínimo, e com o sistema aquecido, o nível não deve ultrapassar a marca máxima.

Completar o reservatório com água é uma questão polêmica. Volkswagen, General Motors e Renault não admitem reposição usando apenas água, pois a mistura com o aditivo de etilenoglicol (que impede a fervura e o congelamento) pode ficar desbalanceada.


Nesses casos, caso seja impossível levar o carro a uma concessionária, os manuais recomendam o uso dos aditivos misturados à água, em proporção que varia de acordo com o projeto do veículo.

Já a Ford é mais flexível. “É normal haver perdas por evaporação. O que evapora, normalmente, é só a água, e não o aditivo. Por isso, se a perda for pequena, pode-se colocar água sem problemas”, afirma Reinaldo Nascimbeni, supervisor de serviços técnicos da empresa. Ele ressalta, no entanto, que se a reposição for grande, é preciso procurar uma concessionária ou colocar água e o aditivo específico na proporção meio a meio.

Fluido de freio O reservatório também fica dentro do compartimento do motor. Procure as marcas que indicam os níveis mínimo e máximo. Havendo necessidade de adicionar fluido, em hipótese alguma coloque óleo comum: utilize o fluido recomendado pelo fabricante.



A maioria dos fabricantes só admite completar o nível do fluido em caso de emergência: em geral, pedem para encaminhar o carro para uma concessionária, que poderá verificar se há algum vazamento no sistema. Lembre-se que todo óleo é higroscópico, ou seja, tende a absorver umidade do ambiente, perdendo suas características. Por isso, troque todo o fluido de freio a cada dois anos.



Limpador e lavador A maioria dos motoristas só se lembra na hora em que precisa deles. Verifique o reservatório do lavador de pára-brisa toda semana, e se for necessário, complete com água. Alguns fabricantes recomendam misturar um aditivo especial, a base de álcool, para facilitar a limpeza do vidro. Aproveite para verificar o estado das palhetas do limpador: a borracha deve estar macia, flexível e limpa. Com o tempo as palhetas se ressecam, prejudicando a varredura e podendo riscar o pára-brisa. Se o carro possui limpador traseiro, aproveite para fazer a mesma verificação atrás.

Fluido da direção No caso de assistência hidráulica ou eletroidráulica, procure o reservatório dentro do compartimento do motor e verifique o nível. Caso necessário, complete com o fluido recomendado pela marca.



Filtro de ar Outro item polêmico. A GM e a Toyota aconselham remover o filtro de ar e limpá-lo, dando leves batidas contra uma superfície limpa. Ford e VW dizem que essa operação é dispensável. “Você pode até danificar o filtro fazendo isso”, diz Marco Aurélio Fróes, da VW. Verifique no manual do proprietário o que é melhor para seu carro.


Câmbio automático Cheque regularmente o nível do óleo da transmissão. Há uma vareta para verificação, semelhante à do cárter. O carro deve estar em lugar plano e com o câmbio na posição P. Já no caso de câmbio manual a verificação pode ser feita em prazos bem longos.



Pneus Toda semana, calibre os pneus a frio. Rodar com a pressão correta economiza combustível e melhora o desempenho e a estabilidade. Não deixe que o frentista do posto de gasolina adivinhe quantas libras seu carro usa: como eles vão saber a calibragem de todos os carros que circulam no País?

Nessa hora, não esqueça de calibrar também o estepe, pois não há nada pior do que precisar da roda sobressalente e descobrir que ela também está murcha. Uma vez por mês, verifique o estado das bandas de rodagem. Caso o desgaste seja irregular, pode estar havendo algum problema na direção ou na suspensão (saiba mais).



Lâmpadas Verifique o funcionamento de todas as lâmpadas, inclusive as traseiras, no mínimo uma vez por semana. A cada seis meses, procure regular o facho dos faróis. Os dos veículos mais antigos podiam ser regulados em casa.

Nos carros mais novos, que usam faróis de superfície complexa, essa operação é mais complicada, sendo aconselhável mandar fazer o serviço em um auto-elétrico. Nessa hora, para garantir a precisão, o tanque do carro deve estar cheio e os pneus calibrados.



Bateria Os carros mais modernos utilizam bateria selada, que duram mais e não precisam de manutenção. O inconveniente é que elas são mais caras. Se seu carro usa bateria normal, verifique o nível da solução a cada 15 dias, e se necessário, complete com água destilada. Não deixe o nível transbordar, pois a solução líquida da bateria possui ácido sulfúrico.

Correias e mangueiras A Toyota recomenda verificar mensalmente o estado de todas as correias e mangueiras visíveis (a correia de acionamento do comando de válvulas fica escondida). Procure por rachaduras e cortes.

Equipamentos obrigatórios Não é item de manutenção preventiva, mas é aconselhável aproveitar a checagem para dar uma olhada em todos os equipamentos obrigatórios: extintor de incêndio, estepe, macaco, chave de roda e triângulo de segurança. Exagero? Não é raro ouvirmos histórias de estepes roubados, especialmente quando o pneu é guardado fora do carro.

Portas Quando a porta começa a ranger, use um óleo fino, do tipo usado em máquinas de costura, ou spray lubrificante. Cuidado para não borrifar óleo em excesso, para não criar um ponto para acúmulo de poeira. Se os vidros ou a chave estiverem se movimentando com dificuldade, prefira usar grafite em pó, que não retém poeira como o óleo.




Veículos a diesel A Toyota recomenda a realização de uma sangria no sistema de combustível uma vez por mês, para evitar a formação de bolhas de ar no sistema. Este procedimento não existe em motores a gasolina ou álcool.

Fora-de-estrada Os veículos que são utilizados constantemente fora de estrada devem ser lavados cuidadosamente, principalmente por baixo. Lama e areia podem se infiltrar nos rolamentos e no diferencial.



Carroceria e chassi Um carro com boa aparência é valorizado na hora da revenda. Procure lavar o carro uma vez por semana, à sombra, usando água e sabão neutro. Enceramento periódico também é aconselhável.

Por baixo (e somente se for necessário), use apenas água: não borrife qualquer tipo de detergente ou lubrificante sob a carroceria, como querosene, óleo de mamona ou fluido de transmissão automática. O óleo acaba provocando o acúmulo de sujeira, reduzindo a vida útil dos componentes de borracha de freios e suspensão e favorecendo o aparecimento da ferrugem.

domingo, 25 de maio de 2008

Braden



Bradly





Rodrigo Santoro



SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo, em Cannes

"As coisas começaram a se mover." É assim que o ator Rodrigo Santoro, 32, enxerga a fase mais recente de sua carreira.

O avanço do trabalho de Santoro além das fronteiras do Brasil ganhou evidência nas duas últimas semanas, quando ele apresentou dois filmes, ambos estrangeiros e em competição pela Palma de Ouro, no 61º Festival de Cannes, o mais renomado do mundo.

Em "Leonera" (mãe leoa), do argentino Pablo Trapero, na pele do personagem Ramiro, Santoro vive um passional triângulo amoroso, pelo qual vai parar na cadeia, acusado de assassinato. Em "Che", biografia do líder revolucionário Ernesto Che Guevara dirigida pelo norte-americano Steven Soderbergh, ele é Raúl Castro, o irmão de Fidel e atual mandatário cubano.

Movendo-se de um set a outro, Santoro atuou nos dois longas simultaneamente, no ano passado. "Filmei [a participação em "Che'] em Porto Rico e tinha 20 dias de intervalo até a equipe finalizar [as cenas] e ir para o México, que era minha locação seguinte", conta.

O convite do cineasta argentino o pegou no Brasil num momento em que pretendia dar uma pausa. Ligando de Buenos Aires, Trapero lhe ofereceu "um personagem bastante pequeno, mas fundamental para a história". O diretor descreveu Ramiro como um homem "intenso, que vive um conflito interessante [entre salvar a própria pele ou a da mulher que ama]". Mas o que cativou Santoro na oferta foi uma "suspeita" de Trapero: "Acho que pode ser um desafio para você expressar isso em poucas cenas".

Cuba

Santoro é o tipo de ator que gosta de construir seus personagens com minúcia. Para viver Raúl Castro, estudou uma nova língua (o espanhol) e um país. "Comecei a pesquisar e encontrei uma imagem muito solidificada dele. Só que eu não posso partir para a criação de uma imagem. Então, fiz o que já queria ter feito há muito tempo -ir a Cuba."

Durante o mês e meio na ilha caribenha, Santoro alugou um quarto em Havana Vieja, viajou de jegue a Sierra Maestra e passou dias enfurnado na sede do Instituto Cubano de Cinema (Icaic), vendo imagens de arquivo da revolução. Com um assistente cubano, treinou à exaustão o sotaque de Castro.

"Vivi uma experiência humana sensacional. Essa é uma das coisas que o trabalho me proporciona e que adoro tanto. É o que vou levar da vida. O status, os prêmios, tudo isso é importante, mas o que mais valorizo são as experiências. A preparação é o momento em que conheço o novo, observo, tento não fazer nenhum tipo de julgamento, não ter nenhum preconceito, estar aberto, com o olhar puro. Nessa, você amadurece. Aquilo o transforma."

As cenas de Santoro em "Che" não são muitas, mas são divididas com o norte-americano de origem porto-riquenha Benicio Del Toro, que interpreta Ernesto Guevara. "É um ator que admiro muito -o trabalho e as escolhas dele. Só a oportunidade de trabalhar com ele já foi maravilhosa", diz Santoro.

Depois de participar da sessão de gala e da maratona de entrevistas de "Che" em Cannes, o ator retoma agora as filmagens de "I Love You Phillip Morris", em que contracena com outros dois nomes da galáxia hollywoodiana -Jim Carrey e Ewan McGregor.

Sobre seu personagem no filme, a única informação divulgada até agora é que ele tem um caso com o de Jim Carrey. "É um personagem que tem várias surpresas, mas não posso falar mais do que isso. As pessoas acham que a gente faz charme, mas isso é uma regra", diz.

É uma regra dos estúdios de Hollywood, para alimentar expectativas em torno dos filmes e mantê-los sempre sob os holofotes, com as informações sendo liberadas a conta-gotas. Para quem lida com a indústria de celebridades que vem acoplada à do cinema, a barreira a informações não é um problema. Já a fama pode ser um grande incômodo. Para Santoro, foi -no começo de sua carreira, no Brasil.

"É muito brusco quando acontece [o estrelato]. Sou petropolitano [de Petrópolis, região serrana do Estado do Rio], minhoca da terra, fui criado em fazenda. Sou bicho-do-mato, sempre fui, continuo sendo. Vi minha privacidade indo embora, foi complicado entender e aceitar", diz.

Polêmica

Santoro se mudou para o Rio na virada dos 18 para os 19 anos. Pouco depois, experimentou o "brusco" sucesso. Quando entendeu que "não era pessoal" o comportamento (aos seus olhos) invasivo da imprensa, Santoro passou a lidar "infinitamente melhor" com o assédio. "Hoje isso é algo que não incomoda. Sinto que de maneira nenhuma preciso encarnar um personagem para dar uma entrevista ou sair na rua. Se não existe uma polêmica em torno de mim, é porque simplesmente não sou assim."

Vivendo atualmente mais tempo fora do Brasil do que em sua casa no Rio, ele diz sentir "uma saudade monstruosa" do país, da família, dos amigos e de sua rotina carioca. "Tenho saudade de botar a minha bermuda e surfar. Tenho saudade de descer no Leblon e tomar um suco, uma água-de-coco."

A probabilidade de que Santoro fixe residência em outro país, no entanto, só aumenta. "À medida que as coisas
forem acontecendo, que eu continue trabalhando, em algum momento pode ser que tenha uma base em algum lugar, não faço idéia de onde", diz ele. "No momento, não tenho dinheiro para ter apartamentos. Nesses trabalhos todos que faço, minha remuneração é sempre supertabelada. E, quando estou lá, tenho que gastar para me manter. Isso tudo para mim ainda é um investimento."

Entre "Che" e "I Love You Phillip Morris", Santoro fez outro trabalho internacional. Filmou com Vichy Jenson, co-diretora dos dois primeiros títulos da série "Shrek", a comédia "The Post Grad Survival Guide" (o guia de pós-graduação em sobrevivência).

"Estava terminando "Che" quando apareceu esse projeto. Achei o personagem interessante e me aventurei. Era da diretora do "Shrek", que tem um trabalho interessante e diferente. Eu estava vindo do meio do mato. Fui para essa outra história e funcionou como uma reciclagem."

Globo

Embora os papéis de Santoro em filmes internacionais estejam emendando-se uns nos outros, os planos de trabalho do ator no Brasil são muitos e variados, incluindo, além do cinema, o teatro e a TV.

"Estou para resolver minha situação na Globo, mas acho que posso fazer alguma coisa neste ano. Tenho saudade. Minha criação foi ali", diz.

Santoro é dos raríssimos [para não dizer o único] atores de sua geração e seu prestígio a defender as novelas. "A TV tem uma coisa mais fluida. Você pega um ritmo. Faz 23 cenas num dia. Acho interessante, diferente. Não acho menor, nem que se possa comparar um capítulo de uma novela com um filme. Não comparo. Tenho respeito por cada um deles e acho interessante para o ator transitar."

A volta ao teatro, um projeto antigo, está sendo ensaiada. Sob a direção de Luiz Fernando Carvalho ("Lavoura Arcaica"), Santoro pretende montar um texto da francesa Marguerite Duras. Não há data prevista, porque "para fazer teatro, você tem que parar todo o resto".

No cinema brasileiro, Santoro rodou o ainda inédito em circuito comercial "Desafinados", de Walter Lima Jr., e aceitou o papel do jogador Heleno de Freitas [1920-59] no longa que José Henrique Fonseca deve filmar em 2009 sobre o craque e dândi botafoguense.

Antes, talvez diga um "sim" como ator e produtor a algum dos roteiros que estão em suas mãos. Migrar para a direção, movimento que fizeram recentemente os atores Selton Mello ("Feliz Natal") e Matheus Nachtergaele, que apresentou em Cannes seu primeiro longa, "A Festa da Menina Morta", não está nos planos de Santoro.

"Admiro essa galera toda. Me chamem para participar como ator. Vou adorar. Mas não penso em dirigir. Estou bem envolvido com o trabalho de ator."

Signo de Touro

O trabalho no mundo

Touro representa o trabalho, o esforço de materialização do impulso vital iniciado por Áries. Segundo signo zodiacal, marca o período de consolidação da estação, como todos os outros signos fixos que se seguem.

Simbolizado pelo Touro, animal de trabalho, paciente que ara os campos e ajuda a fertilizar a terra, representa também os cinco sentidos que podem extrair valor e beleza da vida. Apegado aos hábitos, um pouco tímido, de boa paz e uma enorme capacidade de realização, é o signo de filósofos, que constróem solidamente sistemas de pensamento. Também é o signo dos artistas que tecem com as mãos a forma ideal que seu espírito concebe, sempre com a sabedoria construtora de respeito à vida. Touro é o signo de quem faz da vida uma obra de verdadeira arte, mesmo sem ser artista por profissão.

Touro ensina as pessoas a se adaptarem às circunstâncias reais, trabalhando com afinco para alterarem o que lhes desagrada. Signo de sensação, de total engajamento ou descompromisso afetivo com o mundo, é difícil encontrar alguém que tenha nascido com este signo solar e que se omita da vida e de seus problemas.

A qualidade da Terra, que anima o Touro, induz a rendição total à realidade. Nada que não implique em escolhas e valores, dos quais Touro tem um sentido muito preciso e agudo.

Ponderados, amáveis, sensíveis, de boa fé, os filhos do Touro se encolerizam com poucas coisas nesta vida. Algumas delas: a infidelidade, o descompromisso, a preguiça. Sensuais, são presas fáceis das belas aparências, antes dos trinta anos. Depois, somente se deixam enlevar por quem ou o quê possui a beleza e a harmonia internas, reais.

Acostumado às pressoes, persistente, determinado, vai o Touro seguindo seu caminho em seu passo lento, arando a terra e alimentando os outros seres vivos.

Planetas em Touro

Qualquer planeta neste signo opera de modo lento, sensual, voltado à satisfação de desejos e necessidades bem concretas. Estabilidade e consolidação, possessividade e fertilidade são atributos deste signo que se transferem aos planetas que o transitam. Vênus e a Lua operam com força neste signo. Já a impetuosidade individualista de Marte fica um pouco amortecida em Touro.



Dicas especiais se você quer presentear alguém deste signo

Touro é um signo sensual, criativo, pacífico, que teima em fazer as coisas de seu jeito. Caminhadas em meio a belas paisagens toca o coração dos filhos do Touro. Nada de esportes extenuantes e violentos - a não ser o desempenho sexual, um esporte em que o Touro costuma se distinguir com louvor...

Sensível a todos os prazeres dos sentidos, os quais tem naturalmente bem desenvolvidos, Touro é um dos signos mais fáceis de presentear. Da culinária aos objetos de arte, passando pelos perfumes e a música, as flores e os tecidos agradáveis ao tato, tudo faz a alegria deste ser que é simples mas que ama ser bem presenteado e gosta de abundância.

A riqueza material atrai o Touro porque ela permite a satisfação dos desejos e seu desejo de acumular só obedece a um instinto natural de preservação da vida.

Se presentear com roupas, prefira os tons de terra e de tecido sensuais, de talhe simples e sem rebuscamentos. Os perfumes devem ser levemente doces e florais, com cheiro de terra molhada, como a chuva da primavera.

De todas as artes, escolha a música - os cantos antigos e simples das populações rurais - a pintura, a escultura e a gastronomia.

Touro gosta de filosofar, principalmente depois de alimentar-se bem. Mas seu gosto adere ao otimismo e à conservação, pois não se sente bem destruindo as coisas criadas pelo homem ou pela natureza.

Um gel contra a AIDS


E, por enquanto, só para mulheres. A novidade está sendo desenvolvida por cientistas brasileiros e promete barrar o HIV in loco, na hora agá, sob a forma de um lubrificante comum
por Anderson Moço | infográfico Luiz Iria e Eder Redder

Testes, testes e mais testes — o gel antiaids ainda vai passar por muitos deles antes de chegar ao mercado. Um caminho que vai levar, segundo estimativa dos pesquisadores, no mínimo cinco anos. E olha que os estudos com a substância já ultrapassam uma década. Eles começaram em 1996, quando a bióloga Valéria Teixeira, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, identificou e isolou o composto químico dollabelano diterpeno em uma alga marinha chamada Dictyota pfaffii. Ela foi coletada no Atol das Rocas, paraíso ecológico em alto-mar que pertence ao estado do Rio Grande do Norte.

As investigações iniciais mostraram que essa substância agia como um poderoso microbicida contra o HIV. E ganharam impulso após a adesão ao projeto do Instituto Oswaldo Cruz e da Fundação Ataulpho de Paiva, no Rio de Janeiro. Foi quando surgiu a idéia de acrescentar o composto a um gel lubrificante — e com uma finalidade precisa, que seria a proteção do organismo feminino.

Os primeiros experimentos em laboratório provaram a eficácia da droga contra a contaminação e empolgaram os pesquisadores. Eles, então, mergulharam mais fundo nos trabalhos e, muito além das cobaias, passaram a esquadrinhar a ação do gel em células do útero humano. Os resultados foram pra lá de animadores. “Observamos que o dollabelano diterpeno consegue sobreviver por várias horas na flora vaginal sem sofrer grandes alterações e sem perder sua eficácia”, explica Luiz Roberto Castello Branco, coordenador do Centro de Desenvolvimento e Testagem de Microbicidas do IOC/Fiocruz. “Para o sexo anal não sabemos se o efeito será o mesmo. Na mucosa dessa área há bactérias que podem interferir na ação do gel”, completa. De qualquer forma, os estudos clínicos só vão começar após a comprovação da segurança do produto.

No Brasil, apenas em 2006 mais de 32 mil novos casos de contaminação pela aids foram registrados no Ministério da Saúde. E foi no sexo feminino que as taxas da doença mais cresceram nos últimos anos (veja o gráfico abaixo). “Os microbicidas estão sendo vistos como uma nova fronteira na prevenção da doença em mulheres, que muitas vezes deixam de usar camisinha por uma questão cultural e se expõem a um risco enorme de contágio”, conta Mariangela Simão, diretora do Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde. Ela faz uma ressalva importante: “A chegada desse gel ao mercado não vai dispensar o preservativo. Ambos deverão ser usados para barrar o vírus”.

O MAPA DA MINA
A substância ativa do gel antiaids foi encontrada na alga Dictyota pfaffii, é originária do Atol das Rocas, pequeno conjunto de ilhas que fica no litoral do Rio Grande do Norte
UM BAITA CRESCIMENTO
O número de mulheres infectadas pelo vírus HIV subiu de maneira impressionante

PROTEÇÃO REDOBRADA
Veja como o HIV usa as células para se reproduzir e entenda como a nova substância age

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Testes, testes e mais testes — o gel antiaids ainda vai passar por muitos deles antes de chegar ao mercado. Um caminho que vai levar, segundo estimativa dos pesquisadores, no mínimo cinco anos. E olha que os estudos com a substância já ultrapassam uma década. Eles começaram em 1996, quando a bióloga Valéria Teixeira, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, identificou e isolou o composto químico dollabelano diterpeno em uma alga marinha chamada Dictyota pfaffii. Ela foi coletada no Atol das Rocas, paraíso ecológico em alto-mar que pertence ao estado do Rio Grande do Norte.

As investigações iniciais mostraram que essa substância agia como um poderoso microbicida contra o HIV. E ganharam impulso após a adesão ao projeto do Instituto Oswaldo Cruz e da Fundação Ataulpho de Paiva, no Rio de Janeiro. Foi quando surgiu a idéia de acrescentar o composto a um gel lubrificante — e com uma finalidade precisa, que seria a proteção do organismo feminino.

Os primeiros experimentos em laboratório provaram a eficácia da droga contra a contaminação e empolgaram os pesquisadores. Eles, então, mergulharam mais fundo nos trabalhos e, muito além das cobaias, passaram a esquadrinhar a ação do gel em células do útero humano. Os resultados foram pra lá de animadores. “Observamos que o dollabelano diterpeno consegue sobreviver por várias horas na flora vaginal sem sofrer grandes alterações e sem perder sua eficácia”, explica Luiz Roberto Castello Branco, coordenador do Centro de Desenvolvimento e Testagem de Microbicidas do IOC/Fiocruz. “Para o sexo anal não sabemos se o efeito será o mesmo. Na mucosa dessa área há bactérias que podem interferir na ação do gel”, completa. De qualquer forma, os estudos clínicos só vão começar após a comprovação da segurança do produto.

No Brasil, apenas em 2006 mais de 32 mil novos casos de contaminação pela aids foram registrados no Ministério da Saúde. E foi no sexo feminino que as taxas da doença mais cresceram nos últimos anos (veja o gráfico abaixo). “Os microbicidas estão sendo vistos como uma nova fronteira na prevenção da doença em mulheres, que muitas vezes deixam de usar camisinha por uma questão cultural e se expõem a um risco enorme de contágio”, conta Mariangela Simão, diretora do Programa Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde. Ela faz uma ressalva importante: “A chegada desse gel ao mercado não vai dispensar o preservativo. Ambos deverão ser usados para barrar o vírus”.

O MAPA DA MINA
A substância ativa do gel antiaids foi encontrada na alga Dictyota pfaffii, é originária do Atol das Rocas, pequeno conjunto de ilhas que fica no litoral do Rio Grande do Norte.

UM BAITA CRESCIMENTO
O número de mulheres infectadas pelo vírus HIV subiu de maneira impressionante

O paradoxo da cerveja

Todo álcool pode inchar. Mas a cerveja, apesar de alcoólica, é tremendamente diurética. Qual o segredo da loira?

Por conter substâncias que inibem a ação do hormônio antidiurético, a cerveja ganhou a boa fama de diurética e, por tabela, de amiga dos rins. Afinal, facilitaria o serviço de filtragem das impurezas do sangue. Na verdade, mesmo composta por 95% de água, a bebida tem etanol suficiente para desidratar o organismo. Presente nos drinques alcoólicos em geral, é ele que inibe o hormônio antidiurético, provocando aquela vontade constante de fazer xixi. Com isso o corpo perde líquido, e a concentração de toxinas no sangue aumenta rapidamente. É que o álcool leva muito tempo para ser metabolizado. Alternar copos de água com os de cerveja é uma dica para evitar a desidratação e a sensação da ressaca no dia seguinte. A cerveja, assim como as outras bebidas alcoólicas, ajuda a aumentar a pressão do sangue. É claro que o efeito varia conforme a quantidade de etanol presente na bebida e do número de tulipas que vão goela abaixo. Mas a gente já sabe que pressão alta definitivamente não é benéfica para os rins.

Cody





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