terça-feira, 30 de setembro de 2008

Latino gostoso numa van

Danny: um gatinho

As alucinantes noites dos camicases (HIV)



Um novo perfil de paciente chega ao consultório dos
infectologistas: jovens com menos de 25 anos que,
embalados por álcool e drogas, deixam a camisinha
de lado e se contaminam com o HIV


Adriana Dias Lopes


"Sempre soube da importância da camisinha. Minha mãe insistia para que eu nunca saísse de casa sem ela. Certa vez, na escola, uma professora demonstrou como usar o preservativo. Achei patético. Aquilo não era para mim. No fundo, achava que aids era coisa de gay. Aos 16 anos, no início da minha vida sexual, eu até usava camisinha, com medo de engravidar as meninas. Depois, desencanei por causa da bebida. Sob o efeito da cerveja e do uísque, aí é que a camisinha não saía mesmo do meu bolso. Meus amigos também agem assim. Há três semanas eu descobri que tenho o vírus HIV. É óbvio que eu tomei um susto. Mas agora estou mais tranqüilo. Daqui a uns dias vou começar a tomar o coquetel contra a aids. Sei que terei uma vida normal."

O relato do estudante paulistano A.K., de 21 anos, é aterrador. Impressiona pelo descaso com o sexo seguro e, agora, pelo modo como enfrenta a infecção pelo HIV. Ele não é uma exceção. Rapazes e moças como A.K. se tornaram figuras freqüentes nos consultórios dos grandes infectologistas brasileiros: jovens de classe média, com menos de 25 anos, contaminados pelo vírus da aids em baladas regadas a muito álcool e drogas. "Em 28 anos de consultório, nunca vi tamanho desdém pela proteção sexual", diz Artur Timerman, infectologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. "E esse descaso é provocado pelo abuso de bebidas alcoólicas e substâncias entorpecentes." Oficialmente, a ocorrência de aids entre os jovens de 13 a 24 anos mantém-se estável nos últimos cinco anos. Eles representam 10% do total de infectados no país a cada ano, o que equivale a cerca de 3.000 casos. "Mas é urgente que essa rapaziada mude de comportamento já", alerta o infectologista David Uip, do Hospital Sírio-Libanês. "Do contrário, prevejo uma explosão da contaminação por HIV entre os jovens." Até recentemente, os portadores do vírus com menos de 25 anos que chegavam ao consultório de Uip eram, no máximo, três por ano. De 2007 para cá, o médico passou a atender, em média, um paciente com o mesmo perfil por mês. "Estou estarrecido com a postura camicase desses garotos", afirma o infectologista.

Em algumas situações, o comportamento irresponsável adquire contornos suicidas. Comum entre os gays americanos desde os anos 90, vem ganhando força no Brasil a prática do bare-backing, em que homossexuais masculinos se expõem voluntariamente ao vírus da aids em relações sem proteção. A expressão barebacking pode ser traduzida como "cavalgada sem sela". Nessa roleta-russa da aids, um portador do HIV é chamado a participar de uma orgia. Ele pode ou não receber dinheiro por isso. Quando é contratado, o valor fica em torno de 3.000 reais. Batizado de "gift" (presente, em inglês), o soropositivo não é identificado. Todos os outros convidados, porém, sabem que na festinha há pelo menos um portador do HIV – e se divertem com o risco de ser infectados. Essa maluquice é protagonizada, em geral, por homens de 16 a 30 anos. Aos 48 anos, R.F. está contaminado há quinze. Já participou de uma dezena de barebackings. Num deles, foi o "presente", mas pediu para ser identificado. "Apesar do lenço vermelho amarrado no braço, o que denunciava o HIV, muitos quiseram ter relações comigo sem camisinha", conta R.F.
Istockphoto.com
Campanha antiaids
Cartaz de alerta sobre os riscos oferecidos pelo crystal, droga muito disseminada entre os gays americanos: "Basta uma noite com o crystal para jogar fora anos de sexo seguro"

As drogas que alavancam o comportamento sexual irresponsável – tanto de homossexuais como de heterossexuais – podem ser pesadíssimas. Além da onipresente cocaína, consome-se bastante o chamado special K, um anestésico de cavalo com efeito alucinógeno arrebatador. Outra droga que começa a despontar no Brasil é o crystal. Derivado da anfetamina, ele é muito comum nas festas gays. Nos Estados Unidos, onde o seu uso está amplamente disseminado, o crystal é alvo de campanhas antiaids por favorecer enormemente o sexo sem proteção. Um estudo publicado no Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes mostra que o crystal aumenta em 46% o risco de infecção pelo HIV. O álcool, por sua vez, quando consumido em excesso, quintuplica a probabilidade de um jovem fazer sexo sem proteção. Com a palavra a gaúcha C.A., secretária de 28 anos:

"O abuso de bebida na adolescência me levou a ter aids. Quando completei 18 anos, conheci um cara que adorava beber e eu passei a acompanhá-lo nas bebedeiras. A partir do nosso terceiro encontro, abandonei o preservativo. O álcool distorcia a minha visão da realidade. Dois meses depois do início do relacionamento, nós nos separamos. Sete anos mais tarde, por causa de uma febre alta que não cedia, descobri que estava com aids. Desconfio que peguei a doença daquele namorado. Mas não tenho certeza porque depois dele voltei a fazer sexo sem proteção. Infelizmente, existe a possibilidade de eu ter infectado outras pessoas sem saber".

Um estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revela que 44% dos brasileiros recém-diagnosticados com HIV (14.000 pessoas ao ano, segundo as estatísticas oficiais) só descobrem a infecção com a manifestação dos primeiros sintomas da doença, como aconteceu com a secretária C.A. Em média, da infecção aos primeiros sinais da doença transcorrem sete anos. Ou seja, ao longo de todo esse período, homens e mulheres infectados podem pôr a vida de outras pessoas em risco – além da sua própria. Graças à evolução dos coquetéis de remédios, os jovens de hoje formam a primeira geração que não presenciou a devastação causada pelo HIV nos anos 80. "Para essa juventude, a aids parece ser uma realidade distante", diz o sanitarista Alexandre Grangeiro, coordenador do trabalho da USP. "Além disso, como os retrovirais estão mais eficazes, os jovens superestimam os efeitos dos medicamentos e acreditam que podem tratar a aids como um mal crônico qualquer." De fato, tais remédios têm tudo para garantir uma longa vida ao jovem A.K., o estudante de 21 anos que acaba de se descobrir portador do HIV. A "normalidade" que ele imagina, no entanto, é uma ilusão. Apesar de todos os progressos na área farmacêutica, conviver com o HIV não é tão simples assim. Os remédios só fazem efeito se tomados à risca, apresentam efeitos colaterais desagradáveis e a quantidade pode chegar a nove comprimidos diários. O melhor é não ter de tomá-los. Muito melhor é ter responsabilidade.

Vídeo sexo numa van

Em ação

Brasileiros

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Fofinhos

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Todos os truques para abaixar o colesterol

Pequenas mudanças nos hábitos alimentares revertem o aumento das taxas
Ele é como uma faca de dois gumes: é essencial na produção hormonal, mas, em excesso, se transforma em risco à saúde. Certamente você já deve ter sido alertado sobre os perigos de não controlar as taxas de colesterol, esse, muitas vezes, incompreendido.

O cardiologista e nutrólogo do Hospital do Coração, Daniel Magnoni, explica que, quando os níveis estão acima do indicado, as frações da gordura ficam mais disponíveis na circulação. Entre estas frações, encontra-se o LDL, considerado como colesterol ruim. Ele se deposita na parede interna das artérias e inicia o processo de acúmulo de gorduras, levando ao entupimento das veias.

Os excessos podem ser gerados por duas razões: fatores genéticos ou hábitos alimentares errados. O que acontece é que cerca de 70% do colesterol produzido vem do fígado.

Ambos os casos podem ser revertidos com alguns acertos no menu diário . Daniel explica que, quando as calorias da dieta são ultrapassadas, o organismo passa a armazená-las para um eventual período de falta. Esse armazenamento é feito em forma de colesterol.

Se você detectou que suas taxas de colesterol estão acima do recomendado, ou ainda, se quer evitar o aumento perigoso à saúde do coração, alguns truques precisam ser colocados em ação.

Troque as versões integrais pelas desnatadas
A recomendação está relacionada aos alimentos de origem animal, devido à grande quantidade de gordura saturada que apresentam. Na lista dos campeões neste tipo de gordura estão queijos amarelos, leite integral, carnes gordas e pele de aves como frango.

De acordo com a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, a melhor opção para controlar os níveis da gordura é trocar os queijos amarelos pelos brancos, o leite e seus derivados pelas versões desnatadas, e as carnes gordas pelas magras. Hoje em dia, já é possível encontrar nas prateleiras iogurtes com 0% de gordura , lembra. (Monte um banquete de nutrientes no café-da-manhã).

O que isso tem a ver com as taxas de colesterol? Tais alimentos estão relacionados com o aumento das taxas de colesterol ruim, o LDL. E assim como a gordura saturada, o colesterol também está presente nos alimentos de origem animal. Seria como matar dois coelhos numa cajadada só. Além dos alimentos listados acima, é importante evitar o consumo de manteiga, gema de ovo e banha de porco , ressalta Roberta. Atente também às preparações que contam com tais ingredientes, como bolos e tortas.

Maneire nas carnes

O alerta é redobrado aos bifes de carne vermelha porque eles são os que apresentam uma quantidade maior de colesterol, especialmente cortes que levam mais gordura. Porém, isso não significa que elas devem ser totalmente excluídas do menu.
Controlando a ingestão dos outros alimentos fontes de colesterol, é possível ingerir carne vermelha até três vezes por semana , tranqüiliza a especialista.

O fato de as carnes vermelhas oferecerem mais colesterol, no entanto, não faz com que os outros tipos de carnes possam ser consumidos à vontade. De acordo com Roberta, as carnes brancas e magras também possuem colesterol e, por isso, devem ser dosadas. Os alimentos que contêm colesterol devem ser monitorados de uma forma geral. Leve em conta que o total da gordura obtido em um dia deve ser menor que 300 mg , completa.

Retirar a gordura visível das carnes é mais um conselho da nutricionista do Minha Vida para ficar de olho no colesterol colocado no prato. Isso faz com que a quantidade de colesterol se reduza. Cem gramas de contra-filé grelhado com gordura contêm 144 mg de colesterol. Sem a gordura, a quantidade diminui para 102 mg , exemplifica. Quando optar por carnes brancas como frango, retire a pele. Cem gramas de peito de frango com pele contêm 80 mg de colesterol. Sem a pele, o valor passa a ser 59 mg , compara a nutri. (Faça substituições inteligentes).

Controle a ingestão de biscoitos recheados
Você deve ficar de olho não só nas bolachas doces, mas em todos os produtos que levam gordura trans em sua composição. A indústria alimentícia utiliza a gordura hidrogenada na preparação de alguns produtos. A gordura hidrogenada, por sua vez, apresenta gordura trans , diz a nutricionista. O perigo do ingrediente é o mesmo que o da gordura saturada. Ou seja, ela influencia no aumento das taxas de LDL.

Na hora das compras, verifique a porcentagem de valor diário (%VD) no rótulo dos alimentos. Valores de %VD acima de 20 são considerados altos. Opte por aqueles que apresentam números inferiores de gorduras saturadas, trans e colesterol , dá a dica a especialista.

Lance mão dos óleos vegetais
Na luta para abaixar os níveis de colesterol, em vez de apenas restringir o consumo dos vilões, você pode recorrer à ajuda de alguns mocinhos. O óleo de canola e o azeite de oliva são bons exemplos de alimentos que você deve incluir na dieta. Segundo Roberta, as gorduras monoinsaturadas presentes nos dois tipos de óleos vegetais ajudam a reduzir as taxas de LDL, colesterol maléfico.

Já os óleos vegetais ricos em gorduras poliinsaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol. A dica da especialista, portanto, é, além de ficar de olho na quantidade de gorduras saturadas e trans, dar preferência aos alimentos com maior quantidade de gorduras mono e poliinsaturadas. Outras opções de alimentos ricos nas gorduras que somam pontos positivos na luta contra as taxas de colesterol são os peixes. (Peixes promovem uma onda de boa saúde).

Corte as frituras da sua rotina alimentar
Roberta explica que, apesar do que se pensa, os alimentos fritos não influenciam diretamente no aumento de colesterol, a não ser que tenham sido produzidos com gordura de origem animal, como banha de porco. Porém, quando superaquecidos, os óleos sofrem mudanças nas estruturas das moléculas. Assim, o efeito que eles possuem de aumentar o HDL fica neutralizado , esclarece a especialista do Minha Vida. Mesmo quando preparadas em óleos vegetais, as frituras não são aconselháveis para quem quer controlar os níveis de colesterol sanguíneo.

Além deste fator apontado por Roberta, ela lembra que o superaquecimento e reaproveitamento dos óleos formam substâncias que modificam o cheiro e a textura deles. A acroleína, por exemplo, é uma substância que irrita a mucosa intestinal , cita ela. Prefira sempre os assados e cozidos, mas não esqueça de dar atenção também ao tipo de alimento ingerido , completa.

Pratique exercícios físicos
Os exercícios também entram em ação na luta contra o colesterol elevado. O especialista do HCor esclarece que, ao suar a camisa, você utiliza suas reservas energéticas, ajudando na diminuição de gordura corporal e, conseqüentemente, na baixa do colesterol sanguíneo. (Siga o nosso roteiro e ganhe motivação para malhar).

Horário das refeições e dos exercícios

A teoria é ressaltada por diferentes tipos de especialistas. Nutricionistas, endócrinos, professores de Educação Física, personal trainers. Quando a pergunta está relacionada ao segredo para emagrecer, eles respondem convictos: atividade física mais alimentação balanceada.

Colocando a tese em prática, algumas dúvidas surgem. "Devo comer antes ou depois dos exercícios?" Ou ainda, "o que devo comer antes e depois?". "Se eu praticar exercícios de estômago vazio, vou queimar mais calorias?". É por estas e outras que o acompanhamento de um profissional é fundamental na busca de qualquer
objetivo relacionado ao corpo e à saúde do mesmo. O Dieta e Saúde conversou com o médico-fisiologista da Unifesp, Paulo Zogaib, para esclarecer algumas destas questões.
Primeiramente, ele diz que o ideal é se exercitar três horas após a refeição. "É claro que, quando a pessoa pratica a atividade muito cedo (por exemplo, aquelas pessoas que fazem exercícios às 6 da manhã), ela não vai conseguir dar este intervalo entre as refeições e os exercícios, mas se for possível, é a quantidade de horas adequada", afirma.

Isso não significa que a parte da manhã não seja adequada para a prática de exercícios, mas sim que o desempenho do praticante não será o mesmo se ele estiver em jejum. Porém , Paulo alerta: "se este (às 6 da manhã) é o único horário em que a pessoa tem a disponibilidade de praticar exercícios, aconselho que ela pratique mesmo assim". Ele explica que o ritmo biológico varia de pessoa a pessoa e é preciso respeitar isso. Se a pessoa se sente melhor fazendo atividade física à noite, por exemplo, este é o melhor horário para ela. Já se este não for seu horário preferido, mas é o único em que pode praticar, o próprio organismo se encarrega das adaptações.

Já em relação à alimentação ideal antes das atividades físicas, o especialista afirma que continua valendo a boa e velha alimentação balanceada. A proporção deste tipo de alimentação é: 65% de carboidrato (dentro destes se encontram cereais, massas em geral, batata), 20% de proteína e 15% de gordura.

Paulo explica que esta proporção com os três nutrientes vale para todas as refeições. "Estudos não comprovam que alterações nesta proporção promovem emagrecimento. Algumas pessoas pensam que diminuindo, ou ainda, tirando os carboidratos da alimentação vão emagrecer. O carboidrato é o principal combustível para quem pratica atividade física. Se a pessoa não come o suficiente, o desempenho não é o mesmo e, consequentemente, implica na diminuição da queima de calorias", alerta.

Ele conclui dando uma dica para evitar o efeito sanfona: "tenha a mesma dedicação que teve para engordar, para emagrecer", brinca. Paulo garante que uma pessoa não engorda 10 quilos de uma hora para outra, assim como não emagrece. "A única forma de evitar o efeito sanfona é mudar realmente os hábitos, não só alimentares, mas também em relação à atividade física. Resumindo, não tem segredo", enfatiza o especialista.

Exercícios - Mitos e Verdades

A combinação de alimentação balanceada e atividade física é a fórmula "mágica" para manter uma vida saudável e um corpo torneado. Porém, muitos mitos envolvidos neste contexto podem desanimar, e até mesmo prejudicar, quem procura atingir o objetivo de melhorar a qualidade de vida e ficar de bem com o próprio corpo.
E quando se trata de exercícios em geral, as dúvidas são ainda mais freqüentes, como, por exemplo, "posso mesmo conquistar um tanquinho com um programa de quatro semanas?", ou "meia hora de caminhada diária realmente ajuda na saúde?".
Para esclarecer estas e outras questões, o Dieta e Saúde conversou com o personal trainer Rodolpho Ribeiro Leal. Confira as respostas do profissional para cinco dúvidas comumente tidas por quem começou a praticar algum tipo de exercício.
1- A promessa de barriga sarada em quatro semanas (constantemente divulgadas em revistas de beleza) é verdadeira até que ponto?
"Pode ser considerada verdadeira se analisarmos pessoa a pessoa", diz Rodolpho. Ao falar de condicionamento físico, cada pessoa vai apresentar um resultado diferente em determinado período. De acordo com o personal trainer, o procedimento para secar a barriguinha poderá ser bastante positivo se, nessas quatro semanas, a pessoa tiver consciência de três fatores importantes: dedicar-se ao exercício aeróbio, de acordo com orientação e/ou capacidade, fazer também os exercícios localizados e por último, mas não menos importante, a alimentação. "Sem esta, de nada irá adiantar as duas primeiras serem muito bem feitas", garante. Rodolpho conclui dizendo que o tempo para conquistar um abdômen definido é relativo devido aos três fatores citados.

2- Em relação ao condicionamento físico em geral, quanto tempo uma pessoa sedentária leva para se adaptar aos exercícios?
No primeiro mês, a maioria das pessoas já começa a notar algumas mudanças. É o que explica Rodolpho. "Um sono bem mais relaxante (em alguns casos até a insônia é driblada), mais disposição para os afazeres do dia-a-dia, e mais à frente, uma maior rigidez muscular", cita algumas das melhoras que podem ser notadas com algum tempo de prática. "Um fator muito importante é não achar que está totalmente adaptado e começar a exagerar. Respeite seus limites", alerta o profissional.

3- É verdade que caminhar durante 30 minutos por dia já melhora a qualidade de vida? Também ajuda a emagrecer ou para tal, é necessário caminhar por mais tempo?
"Fazer caminhadas de 20, 30 ou 40 minutos diários melhora sim a qualidade de vida", afirma Rodolpho. Os benefícios fisiológicos são conhecidos, já que a melhora no sistema cardiovascular e no cardiopulmonar são evidentes. Além disso, explica o personal, é uma atividade que combate o estresse do dia-a-dia, não só pelo exercício em si, mas pela sociabilização com outras pessoas. Com a melhora do condicionamento, o metabolismo que estará sendo muito mais utilizado, e assim, mais acelerado, ajudará certamente na perda de peso.

4- A musculação é realmente o melhor exercício para tonificar e tornear os músculos? Serve também para o emagrecimento?
A musculação realmente tonifica e enrijece os músculos. No entanto, Rodolpho ressalta: não é apenas essa atividade que fará todo o trabalho para atingir o resultado desejado. E mais um ponto positivo para a musculação. Este tipo de exercício emagrece sim. "Dependendo do nível do praticante, o trabalho com sobrecarga consome tanta energia que, se feito da maneira correta, esgota o mesmo tanto que uma corrida de uma hora. Além de exigir do metabolismo que sempre transforme o alimento em energia para o reabastecimento, sem poder então armazená-lo", explica.

5- É verdade que quanto mais exercício a pessoa fizer, mais vai emagrecer?
"Mentira", enfatiza Rodolpho. Antes de tudo, é preciso respeitar os próprios limites e praticar atividades de acordo com sua evolução física. "Mantenha o exercício na baixa intensidade. Ou seja, tenha a sensação de que conseguiria ficar ali por muito tempo. Tente, gradativamente, aumentar o tempo de treino e não a intensidade do mesmo", dá a dica.

Cena do Big Brother no exterior....

Aulas com bola

Se você acha que se equilibrar em cima de uma bola é tarefa para quem trabalha em circo, está na hora de mudar de idéia: febre nas melhores academias, as aulas com bola são a receita ideal para quem deseja entrar em forma, mas odeia rotina.

A dificuldade de equilíbrio esconde um dos principais segredos, que transformam a redonda no acessório perfeito para definir os músculos sem monotonia. "A instabilidade da bola faz com que a intensidade dos exercícios seja maior. Para se estabilizar, o praticante precisa contrair mais os músculos que está trabalhando", explica Marcelo Jaime, professor de duas modalidades com bola, o Bio Pilates com bola e o Bio Over Ball, da academia Bio Ritmo.
E as vantagens desses exercícios (inspirados no pilates tradicional) não param por aí. Listamos, a seguir, todos os pontos positivos que o brinquedo transformado em instrumento para entrar em forma proporciona ao corpo e à mente.
Definição em dobro
Os resultados rápidos aparecem porque, numa superfície móvel, os músculos precisam trabalhar mais. Na Bio Pilates com bola, ganham destaque as estruturas reponsáveis pelo equilíbrio e estabilização do tronco, da coluna e dos quadris - em linguagem técnica: o transverso do abdômen, os multifidus e o assoalho pélvico.

Inspira, expira
Trabalho dobrado também para o diafragma. "O conjunto todo dos músculos trabalhados é chamado de core e inclui o diafragma. Isso se traduz em melhoras para a respiração", esclarece o professor. O resultado disso, na prática, é uma melhora significativa no equilíbrio emocional, no autocontrole e na queima de calorias.

2 em 1
Praticada com uma bola feita de silicone e menor que a fit ball, a aula Bio Over Ball alia a vantagem trazida pela instabilidade (a história dos músculos precisarem ser mais contraídos) à facilidade na realização de alguns movimentos. "Com as costas apoiadas na bola durante os abdominais, há uma diminuição da pressão entre a lombar e o chão. Assim, as dores que podem surgir com este exercício, são evitadas", explica o professor.

Andando na linha
Problemas de postura também podem ser resolvidos com a prática das variações rolantes de pilates. Para realizar os movimentos é preciso ter (ou desenvolver) muita conscientização corporal e, além disso, a região das costas dos praticantes fica bastante fortalecida.

Flexibilidade em alta
Um rolamento daqui, uma esticadinha dali. Pouco a pouco, os adeptos dos exercícios com bola vão ganhando flexibilidade e garantem bons resultados em qualquer tipo de movimento, mesmo naqueles que dispensam o acessório.

De bem com corpo e mente
Seguindo a linha Body & Mind, que orienta os passos dos praticantes de pilates, as duas modalidades que utilizam a bola como instrumento de trabalho também buscam a união da conscientização corporal com músculos bem trabalhados. Traduzindo: a recompensa é mente tranqüila e livre dos estresse, associada a um corpo com músculos visivelmente definidos e bem torneados.

Dicas para fazer musculação corretamente

A musculação é oferecida, na maioria das academias, com um dos planos básicos. Ou seja, você pode fazer somente a musculação, como também, musculação juntamente com aulas de ginástica, musculação e natação, musculação e ioga, musculação e qualquer outra atividade física.

Isto é prova que a atividade é benéfica para qualquer tipo de objetivo, seja para definir e tornear os músculos, seja para ganhar tônus muscular, ou ainda, para ajudar no emagrecimento (uma dieta ideal é a principal aliada dos exercícios.


Porém, como todos os tipos de exercícios, a musculação exige alguns cuidados básicos para não causar danos ao corpo. Veja alguns deles e certifique-se de estar fazendo musculação de maneira correta:
- Alongue seu corpo de uma forma geral, mas dê ênfase à parte que será exercitada.
- Faça um pequeno aquecimento (correndo ou caminhando) por pelo menos 10 minutos.

- Não exagere na carga dos aparelhos na primeira série de cada exercício. No início, coloque um peso mais leve e aumente o número de repetições, a fim de aquecer a musculatura a ser exercitada.

- Tente fazer movimentos suaves, iguais e repetidos, sem impactos grandes e em determinado ritmo.
- Aumente o peso do exercício apenas se você conseguir fazer mais repetições do que o seu professor indicou.

- Não exagere na carga dos aparelhos, pois poderão surgir problemas de postura e dores musculares. Além disso, com mais peso do que você pode suportar, o exercício não vai ser bem feito e, assim, não terá o efeito que você espera.

- Atente para o intervalo recomendado pelo seu professor durante as séries de exercícios.
- Beba água quando puder.

- Respeite a ordem dos exercícios, de acordo com os grupos musculares a serem exercitados.

- Alongue após o treino, a fim de evitar dores e lesões musculares posteriores.

Evite os vexames nos primeiros dias de academia

Com esta cartilha, ninguém desconfia de que você nunca pôs os pés ali
O primeiro e grande passo você já deu: deixou a preguiça de lado e se matriculou em uma academia. O problema agora é encarar o mundo novo que te espera, cheio de pessoas saradas e habituadas com a prática de exercícios. Para ajudar você a enfrentar os aparelhos, as aulas e até mesmo a timidez ao entrar em um ambiente desconhecido, o Minha Vida correu atrás de um especialista no assunto e montou uma cartilha para os iniciantes na malhação. (Uma dieta balanceada também é fundamental para atingir suas metas.

A seguir, você confere todas as dicas e os conselhos do professor e coordenador da unidade Tamboré da Bio Ritmo, Eder Rosendo. Ele aponta medidas práticas para você se familiarizar às aulas, se enturmar com outros alunos, optar pelos acessórios adequados e saber o que deve exigir da academia que está freqüentando.

Avalie seu condicionamento físico

A tecla é sempre batida pelos profissionais da área pela importância que tem: não dá para começar nenhuma atividade física sem antes checar o seu nível de aptidão . Para isso, o exame médico e a avaliação física, geralmente exigidos pelas academias na hora da matrícula, são essenciais. Com o raio-X do seu condicionamento físico, o professor consegue traçar o treino certo para você atingir seus objetivos.

O papel do professor

Na musculação, ele é o responsável pelas séries de exercícios que você vai fazer a cada mês. Depois de verificar quais são seus objetivos, ele formula um treino adequado ao seu perfil e te ensina a realizar os movimentos. (Veja por que o alongamento é tão importante, antes e depois dos exercícios)
Quando você pega bem a prática, o profissional está ali para acompanhar seus exercícios e te atender, caso você tenha alguma dúvida. Mas, sossegue, ele não vai passar o treino todo ao seu lado. A função do professor é regular a aparelhagem quando o aluno precisa e ficar de olho na realização dos movimentos , define Eder. Se você quiser um acompanhamento mais próximo, o coordenador da Bio Ritmo aconselha o trabalho de um personal trainer.

Já nas aulas em grupo, não resta muita dúvida: o professor ensina as movimentações e os alunos repetem as séries, orientados pelo profissional. E não se preocupe com a sua aptidão. O professor direciona o foco da aula para freqüentadores iniciantes, intermediários e avançados. (Pratique corrida e caminhada na mesma aula)


Fique de olho na sua conduta

Além de ser disciplinado nos exercícios, você precisa se preocupar com alguns deveres na hora de puxar peso. No vestiário, por exemplo, use o armário apenas quando estiver dentro da academia, sem deixar seus pertences lá, de um dia para o outro. A maioria das academias tem armários rotativos. Basta usar um cadeado quando guardar suas coisas e, depois do treino, deixar livre para o próximo aluno , simplifica Eder.

Carregue sempre uma toalhinha com você para enxugar o suor ao realizar os exercícios. Se mesmo assim você molhar os aparelhos que usar, recorra à flanela ou aos papéis descartáveis oferecidos pela academia para deixar tudo em ordem e higienizado para o próximo.

Mais uma regrinha do bom convívio na academia diz respeito à organização. Quando precisar se exercitar com os halteres, coloque-os de volta em seu lugar, respeitando a carga de cada um.


Invista nos acessórios certos

Segundo Eder, o tênis está no topo da lista de acessórios importantes para praticar exercícios. Não precisa ser um tênis caro, mas é importante buscar um modelo confortável e adequado para o tipo de atividade que você vai praticar . O professor alerta também para o seu tipo de pisada. Vale analisar o tipo de pisada que você tem com uma visita ao ortopedista, para depois escolher o tênis mais adequado , dá a dica.(Aprenda a escolher o tênis ideal para você)

Quanto aos modelitos que você pretende exibir pela academia, eles devem ser os mais leves possíveis, feitos de tecidos de fácil respiração. Eder conta que é totalmente infundada a idéia de que roupas pesadas queimam mais calorias.

Abandone a idéia de usar agasalhos pesados para se exercitar e emagrecer mais rápido. O corpo precisa respirar . (13 erros corrigidos de quem encara a academia) Mais um conselho do professor da Bio Ritmo é que mulheres que têm muito seio precisam tomar cuidado com o impacto dos exercícios. O ideal é usar o top por cima do sutiã comum .

Atalho para amizades

O melhor jeito de se enturmar na academia é freqüentar as aulas de ginástica. Na hora de suar a camisa, os alunos interagem entre si e o clima é estimulante. Mas se você pretende ficar só com a musculação, Eder garante que o professor pode te ajudar. Converse com o instrutor sobre assuntos diversos. Conhecendo alguns dos seus gostos, ele vai te inserir em grupinhos parecidos com você e vai saber quais aulas te recomendar .

10 exercícios campeões para torrar calorias

Veja o ranking, escolha o seu favorito e dê a largada rumo à boa forma
Nos dias de calor, a ordem é torrar sem dó nem piedade toda a energia extra acumulada pelo organismo. E mais: fazer isso num piscar de olhos e, se possível, com muita diversão. Sim, a gente entendeu o pedido e, com uma mãozinha dos médicos Marcelo Ortiz e Carlos Polazzo, do Instituto BR Esportes, ele foi atendido.
Numa tarefa suada, montamos um ranking com as dez atividades que mais queimam calorias. Para a ficha ficar completa, ainda investigamos os prós e os contras de cada exercício. Afinal, não adianta nada ficar com uma barriguinha linda se você for obrigada a ficar de molho em casa, com dores pelo corpo todo.
1. Corrida
Não tem jeito: o pódio ainda é dela. Com uma hora de corrida, você gasta terríveis 900 calorias. Isso equivale a uma lasanha, um copo médio de coca-cola, uma porção de carne de frango e um brigadeiro. Ufa! (o cardápio ideal para atingir seu objetivo)
A favor: melhora o condicionamento cardíaco.
Contra: cuidado com o impacto do joelho e na coluna ao correr. Escolha um tênis com bons amortecedores (acerte na escolha do tênis).

2. Andar de bicicleta
Sair pedalando pelas ruas é sinônimo de 840 calorias a menos no corpo.
A favor: melhora o condicionamento cardíaco.
Contra: Cuidado com o desgaste da coluna e com o joelho. Antes de começar a pedalar, não deixe de ajustar o banco de modo que você nunca estique completamente a perna.

3. Tênis
Trata-se de um esporte completo: você precisa de força para arremessar a bolinha e muito fôlego para percorrer a quadra. Mas tanto esforço é bem recompensado com a despedida de 800 calorias numa partida de uma hora.
A favor: melhora a coordenação motora, fortalece os músculos (principalmente dos braços) e aumenta a agilidade
Contra: lesões nos ombros e nos punhos, caso você se esforce demais. Se nunca praticou, procure um professor pelo menos no mês inicial (por que fazer avaliação física).

4. Futebol
Temos um argumento imbatível para você topar bater uma bolinha, mesmo que tenha acabado de sair da manicure: uma hora de uma boa pelada consome 780 calorias!
A favor: fortalece as pernas e melhora o condicionamento
Contra: tome cuidado com os esbarrões e com as divididas, que podem exigir um pouco de força e jogo de cintura
5. Boxe
Coloque as luvas e vamos ao ringue. Treinando boxe, você queima até 660 calorias e ainda define os braços.
A favor: pique de campeã e músculos dos braços muito bem torneados (exercícios para deixar os braços ainda mais definidos).
Contra: exige bastante preparo. Quantos oas socos, eles são feitos em sacos

6. Musculação
Pode ser em casa, com pesinhos, ou na academia. Para cada hora de treino, você perder, em média, 720 calorias.
A favor: melhora a resistência articular e muscular, fortalece os ossos e ainda acelera a queima de calorias.
Contra: pode danificar músculos e tendões se não for feita com orientação adequada (saiba como evitar lesões).

7. Remar
Sim, pode parecer estranho e difícil remar em São Paulo, mas os médicos garantem a eficácia. Uma hora de braços para lá e para cá eliminam 600 calorias do corpo.
A favor: melhora o condicionamento cardíaco e muscular, define todo o peitoral e os braços rapidinho. É o segundo exercício mais completo que existe (depois da natação).
Contra: pode causar tendinite nos braços

8. Natação
Uma hora queima 540 calorias.
A favor: trabalha todos os músculos e melhora o condicionamento (as vantagens dos exercícios aquáticos).
Contra: cuidado com os choques térmicos, caso treine numa piscina aquecida. Não se esqueça de alongar, evitando cãibras.

9. Basquete
Não precisa ser nenhum craque do NBA, mas dar uma corridinha para um e outro lado da quadra e tentar jogar a bola na cesta pode te fazer perder 480 calorias.
A favor: trabalha braços e pernas, praticamente na mesma proporção, além de desenvolver o condicionamento físico
Contra: cuidado com impactos bruscos no joelho e na coluna e com as trombadas na quadra.

10. Vôlei
Você sempre pensou: ah, aquele esporte em que a gente fica meio parado nem deve me ajudar a emagrecer... pois errou. Uma hora praticando vôlei elimina 420 calorias da sua barriga, da sua perna, do seu bumbum...
A favor: braços e abdômen definidos
Contra: cuidado com as lesões nos dedos das mãos. Elas costumam ser freqüentes.

Blinde seus joelhos e treine em paz



Reconheça quando alguma coisa não vai bem com eles e aprenda a tratar
Você faz exercícios físicos para manter a saúde e, por descuido, acaba sendo obrigado a largar sua atividade favorita. O que parece profecia de mau agouro é muito mais comum do que você imagina. "Preocupados em alcançar um corpo mais forte e definido, muitos alunos acabam esquecendo os exercícios para fortalecer áreas de suporte e amortecimento, como os joelhos", explica Fabiana Pereira, da assessoria esportiva TPM, em São Paulo. (aparelhos elípticos prometem proteger seus joelhos)

"Como toda articulação, essa é uma área muito sensível" , afirma a treinadora Por que isso acontece? Na maioria dos casos, graças à falta de acompanhamento profissional na hora do treino. Por mais simples que pareça, cada exercício exige atenção máxima quando realizado, um cuidado que não só aumenta o rendimento como evita lesões.

No caso específico dos joelhos, explica Fabiana, temos uma articulação feita para flexionar e estender. "Não devemos fazer movimentos laterais, como as mudanças de direção muito bruscas típicas do futebol, daí o grande número de jogadores machucados" , diz.
Machucou, e agora?
Todos esses conselhos são ótimos para prevenir problemas. Mas e quando o estrago foi está feito? Atletas que praticam esportes para uma melhor qualidade de vida, e não profissionalmente, alcançam 100% de recuperação , garante a professora da TPM.

Para que isso aconteça, no entanto, é preciso evitar qualquer movimento que envolva impacto na fase de tratamento. Além do fortalecimento muscular, sempre importante, nada de fazer mudanças bruscas de direção, hiperextensão e hiperflexão.

Assim, você se livra de preocupações como a ruptura dos ligamentos anteriores e posteriores, o desgaste da cartilagem e rupturas do menisco (uma pequena membrana que faz parte da articulação).

Os músculos são responsáveis por grande parte da absorção do impacto recebido pelo corpo, protegendo articulações e ossos. As lesões começam quando eles estão frágeis ou recebem mais impacto do que suportam , explica Fabiana.

Enquanto estiver sentindo dores fortes, é melhor descansar até porque é difícil demais agüentar qualquer estímulo. Assim que o desconforto for aliviando, aposte nos exercícios de baixo impacto. "Recomendo os exercícios na piscina, porque a água ameniza os choques durante a movimentação, e a bicicleta" , diz Fabiana. (veja opções de esportes aquáticos) Ela só pede atenção quanto ao ajuste do selim, posicionado de modo que você nunca estique completamente os joelhos enquanto pedala.
E ainda bem! dá para reconhecer que existe algo errado antes de transformar seus joelhos numa fonte de sofrimento. "Sem dúvida, temos que prestar atenção na dor. Mas, quando ela aparece, é sinal de que o problema já avançou muito" , afirma a treinadora.

Por isso, sempre que for começar um treino novo, peça o acompanhamento de um instrutor e pergunte à vontade.(entenda a importância da avalição física) Você só tem a ganhar com isso. "Os outros dois segredos para preservar os joelhos são manter o peso ideal e escolher uma atividade compatível com a estrutura do seu corpo" , encerra a professora.

Previna-se, já!
Fabiana Pereira indica 6 exercícios fundamentais na rotina de quem deseja evitar dores nos joelhos. Todos eles fortalecem a musculatura das pernas, em geral , explica. Só é importante pedir ajuda de um profissional para calcular as cargas e as repetições adequadas ao seu caso. (combine os horários das refeições e do treino para melhorar seu desempenho)

1. Cadeira extensora;
2. Agachamento;
3. Leg press
4. Mesa flexora;
5. Abdutores
6. Adutores.

Que gato, esse aí num resisto não....

Deixe de lado os 10 mitos mais famosos sobre nutrição

Abandone idéias falsas para que sua dieta e seu treino rendam mais

As especialistas em nutrição Wendy Repovich e Janet Peterson, membros do American College of Sports Medicine, expuseram durante a 11ª Conferência Anual de Saúde e Fitness da entidade, dez mitos relacionados à nutrição. Alguns são conselhos transmitidos de geração em geração.

1. Diabetes tipo 2 pode ser prevenido ingerindo alimentos de baixo índice glicêmico. Altos níveis de glicose não são o que causa diabetes. A doença é causada pela resistência do corpo à insulina. Alimentos com alto índice glicêmico podem causar picos no nível de glicose, mas isso é apenas um indicador da presença de diabetes, não a raiz do problema.

2. Comer imediatamente após o trabalho muscular irá impulsionar a recuperação. Atletas de resistência (endurance) precisam ingerir carboidratos imediatamente após o exercício para repor os níveis de glicogênio, e uma pequena quantidade de proteína para acentuar essa reposição. Isso pode ser feito bebendo um achocolatado desnatado ou um isotônico. A proteína nesse momento não irá ajudar a construir músculos, então, para atletas de força (trabalho anaeróbico), não é preciso comer imediatamente após seu treinamento.

3. Pessoas com síndrome do intestino irritável devem evitar comer fibras. Há dois tipos de fibras, solúveis e insolúveis. Apenas esta última pode ser fonte de problemas. As fibras solúveis, no entanto, encontradas na maioria dos grãos, são absorvidas mais facilmente pelo corpo e podem ajudar as pessoas com a síndrome a prevenir constipações.

4. Ingerir porções extras de proteína é necessário para ganhar massa muscular. A menos que o corredor faça um treino significativo com peso, a proteína extra não terá nenhum efeito. Mesmo uma exigência maior do nutriente em função do treino pode ser suprida facilmente pela alimentação.

5. Suplementos vitamínicos são necessários para todo mundo. Com uma alimentação variada em frutas, vegetais e grãos integrais, quantidades moderadas de proteína magra e quantidade adequada de calorias, não há por que tomar suplementação. Os suplementos vitamínicos são recomendados para gestantes e pessoas com distúrbios nutricionais.

6. Evitar álcool. Moderação é a chave. Todo álcool é um anticoagulante, e o vinho tinto contém antioxidantes benéficos para a saúde.

7. Comer ovos elevará o colesterol. O mito surgiu porque a gema tem a maior concentração de colesterol do que qualquer outro alimento. Porém, não é suficiente para colocar a saúde em risco se houver moderação no consumo. Estudos sugerem que um ovo por dia não elevará o colesterol e será uma grande fonte de nutrientes.

8. Grãos marrons são de produtos integrais. Corantes e aditivos marrons podem dar aos alimentos a aparência de serem integrais. Ler os rótulos é boa dica para se certificar. Ingerir cerca de 90 g por dia de grãos ajuda a reduzir o risco de doenças do coração e diabetes.

9. Beber oito copos de água por dia. É preciso repor o líquido perdido a cada dia, durante a respiração, a excreção e no suor, mas isso não significa beber dois litros de água diariamente. É difícil medir a quantidade exata de água ingerida em bebidas e na alimentação. Um indicativo é a urina, se estiver amarelo escuro, beba mais água.

10. Comer carboidrato engorda. Cortar os carboidratos da dieta pode ter um benefício de redução de peso no curto prazo, devido à perda de líquido; mas comer carboidrato com moderação não ocasiona um ganho de peso diretamente. O corpo usa carboidrato como fonte de energia e um período sem ele pode causar cansaço e letargia.

Equipe de Rugby francesa lança calendário; Conheça os "Deuses do Estádio"

No vestiário

No vestiário

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Câmera Escondida Programa Sílvio Santos - No elevador

Saiba como correr para perder a barriga

Queima da gordura abdominal exige tática de treino específica

Quem tem pressa em perder peso nem pensa duas vezes na hora de acelerar o passo: a corrida é, realmente, uma das melhores atividades físicas para emagrecer com saúde. O esporte aumenta o metabolismo, fazendo a queima de calorias acontecer mais rapidamente.

Por isso, o consumo maior de energia não se restringe aos minutos de treino, mas ao dia todo. Muitos defendem que a corrida leve é ideal para perder peso, numa prática com mais de 30 minutos. Nem sempre. O que emagrece mesmo é a continuidade da atividade física, com exigência crescente de esforço. O aumento do metabolismo, provocado pela atividade física, faz com que o organismo continue acelerado por mais alguma horas, depois do exercício. Ou seja, não é só durante a atividade física que há queima de gordura.

Com aumento do gasto calórico e uma dieta balanceada, seu corpo reage queimando as reservas de gordura. Por isso, as atividades mais longas ou mais intensas têm gasto energético-calórico maior e agradam mais quem busca resultados em pouco tempo.

A gordura abdominal, entretanto, exige uma tática específica para derreter. Contra ela, o mais eficaz é um programa de corrida ou caminha com variação de intensidade no mesmo treino. Isso, claro, sem exageros que levem a lesões. Os picos de treino obrigam o corpo a queimar energia até das fontes mais difíceis. Daí o consumo da gordura visceral.

Mas se você mantinha uma rotina sedentária, vá com calma. Lembre-se que o exagero de hoje pode significar até uma semana sem treinar. Respeite o seu ritmo e, na dúvida, peça orientação ao seu professor.

sábado, 27 de setembro de 2008

Mijada gostosa....

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Gatos





Emergentes são responsáveis por mais da metade das emissões de CO2

Os países em desenvolvimento respondem atualmente por mais da metade das emissões de carbono do mundo, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira pelo consórcio GCP (Global Carbon Project).

De acordo com o relatório "Carbon Budget and Trends 2007" (Orçamento do carbono e tendências), até 2005 os países ricos eram os responsáveis pela maior parte das emissões de CO2 produzidas pelo homem.

Reuters
Em 2006, a China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o maior emissor mundial de carbono. Na foto, mulher passa em frente a usina em Pequim
"Hoje, os países em desenvolvimento respondem por 53% do total", dizem os cientistas. Segundo o relatório, o maior aumento das emissões veio de países como China e Índia. Em 2006, a China ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o maior emissor mundial de carbono. Além disso, a Índia poderá se tornar em breve o quarto maior emissor ao passar a frente da Rússia, afirma o relatório do GCP.

O estudo aponta que as emissões de carbono contabilizaram 10 milhões toneladas em 2007. Sozinha, a queima de combustíveis fósseis respondeu por 8,5 bilhões de toneladas e o restante foi proveniente do uso inadequado da terra, principalmente do desmatamento.

O trabalho, assinado por oito cientistas, também concluiu que as emissões oriundas da queima dos combustíveis fósseis nos últimos sete anos são quatro vezes maiores do que as da década passada.

A devastação das florestas tropicais provocou emissões de 1,5 bilhão de toneladas de carbono no ano passado. América Latina e Ásia responderam por 600 milhões toneladas e a África por 300 milhões.

A concentração atual de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera aumentou de forma dramática em 2007 e provavelmente é a maior nos últimos 20 milhões de anos, segundo um relatório publicado pela organização Global Carbon Project. Leia mais
RELATÓRIO
Degradação
Os números divulgados pelo GCP ainda mostram que as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono aumentaram 2,2 partes por milhão (ppm) em 2007, atingindo 383 ppm. Em 2006, o aumento havia sido de 1,8 ppm.

Segundo os cientistas, ao atingir 383 ppm no ano passado, a concentração de CO2 estava 37% acima da que teria sido registrada em 1750, início da Revolução Industrial.

"A concentração atual é a maior nos últimos 650 mil anos e, muito provavelmente, nos últimos 20 milhões de anos", diz o documento.

O estudo, que será apresentado nesta sexta-feira em conferências simultâneas em Paris e em Washington, ainda concluiu que o índice anual de emissões aumentou desde o início do milênio.

Entre 2000 e 2007, o aumento médio anual das emissões foi de 2,0 ppm. Nos anos 70, este número foi de 1,3 ppm, na década de 80 de 1,6 ppm, e nos anos 90 de 1,5 ppm.

Ainda de acordo com o relatório, as bacias naturais, como oceanos e florestas, tiveram sua capacidade de seqüestrar carbono reduzida em 5% nos últimos 50 anos, uma degradação que, segundo os especialistas "continuará no futuro".

O cardápio do bom humor

Por Regina Célia Pereira
Extra. Página 1 de 1

Como nem sempre é possível fugir de situações chatas, vale apostar em aliados para suavizar esses momentos. Por mais inusitado que possa parecer, caprichar no cardápio é uma maneira simples e eficaz de manter o bom humor e a disposição nessas horas. Existe, inclusive, uma nova corrente na nutrição que avalia os nutrientes mais eficazes para aplacar desânimo, irritação e tristeza (leia a matéria Como os alimentos influenciam nosso humor). Confira as dicas da nutricionista Lara Natacci Cunha, especialista em transtornos alimentares da capital paulista. Ela indica a comida certa para cada uma das seguintes ocasiões:

Antes da entrevista para aquele novo emprego:
Invista em alimentos fontes de proteínas, caso das carnes e dos laticínios. Esse grupo colabora para a sensação de alerta e ainda fornece triptofano, uma molécula que afasta a apatia. Se a entrevista estiver marcada para o período da manhã, vale apostar em um ovo quente. Além de proteína, ele contém colina, uma substância que melhora a capacidade cognitiva.

Antes de enfrentar aquele programa chato e demorado só para agradar seu novo amor:
A dica aqui é dar preferência ao carboidrato. Portanto, entram no cardápio os pães, as massas, os tubérculos e os cereais. Alimentos ricos nesse nutriente são capazes de interferir na produção de substâncias que atuam no nosso cérebro e estão envolvidas com a alegria. O melhor, entretanto, é optar por itens integrais que mantêm a glicemia mais estável, o que, de quebra, ajuda a afastar o desânimo.

Antes de encarar um engarrafamento:
Aliar o carboidrato com a proteína é a sugestão nesse caso. Afinal, é preciso relaxar o primeiro nutriente é ideal para isso e, ao mesmo tempo, manter-se alerta, algo garantido pelo segundo ingrediente. Que tal experimentar um copo de iogurte, fonte protéica, com uma colher de granola, que oferece boas doses de carboidrato?

Quando o vôo é cancelado e você terá longas horas de espera:
Procure um restaurante que ofereça macarronada. Se não houver nenhum no aeroporto, busque uma lanchonete e sirva-se de biscoitos ou pães integrais. Todas essas opções são ricas em carboidrato e esse nutriente é indispensável nessas horas. Ele é um dos precursores da serotonina, uma das grandes responsáveis por sensações agradáveis. Ah, só não vale exagerar, claro. Não custa reforçar que excessos estão por trás do ganho de peso, o que só faz aumentar a melancolia.

Quando chegamos atrasados ao teatro e as portas estão fechadas:
Troque a tristeza por uma barra pequenina de chocolate. Essa delícia contém teobromina e feniletilamina, uma dupla de compostos que atua nos centros de prazer do cérebro. O resultado é pura felicidade. Vale ressaltar que o tipo amargo é sempre a melhor opção é que ele concentra substâncias capazes de proteger nossas artérias. O coração agradece.

Como os alimentos influenciam nosso humor

Conhece aquela da food & mood?
Se ainda não ouviu falar desta que é a última tendência no mundo da nutrição lá fora, não fique triste. Logo, logo você entenderá direitinho essa corrente que ensina a tirar proveito dos alimentos para melhorar o humor. Assim não será o último a saber.

por Regina Célia
design e ilustrações Thiago Lyra
fotos: Dercílio
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Misturar nutrientes e alegria não é nenhuma piada. Trata-se de um assunto tão sério que já ocupa centros de pesquisas respeitadíssimos ao redor do planeta. Na Grã-Bretanha, por exemplo, há o Food and Mood Institute, ou Instituto da Comida e Humor, na tradução literal, que, por meio de pesquisas de milhões de libras, soma dados e dados a respeito da influência da dieta nos ânimos.

Aqui no Brasil também existem estudiosos investigando essa história. É o caso da neurocientista Patrícia Brocardo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que, inclusive, tem trabalhos publicados no periódico científico internacional Neuropharmacology. Não há dúvida sobre a interferência daquilo que comemos nas variações de humor, afirma.

Ingredientes vindos do prato são capazes de modular a fabricação de neurotransmissores. O palavrão ao lado, que não tem nada de divertido, tampouco de saboroso, refere-se a um grupo de substâncias químicas responsáveis pela comunicação das células no nosso cérebro. Para que você se sinta feliz, disposto e tranqüilo, é fundamental que esse grupo desempenhe bem o seu papel e esteja em níveis adequados na massa cinzenta. E são três os principais envolvidos com o alto-astral: serotonina, dopamina e noradrenalina. O professor brasileiro Ivan de Araújo, que trabalha com neurociências na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, explica que o primeiro é derivado do triptofano e os dois últimos são produzidos com a ajuda da tirosina. Não fique zangado com todos esses nomes. Leia as próximas linhas com calma para saber aonde quero chegar.

Proteínas para sorrir
Pois bem, o desconhecido triptofano pode estar mais perto do que você imagina. Alimentos como o grão-de-bico, a ervilha e os feijões oferecem boas doses dele. Carnes, peixes, ovos, leite e, ufa!, seus derivados também são fornecedores. Dietas recheadas com essas opções garantem serotonina. O triptofano funciona como os tijolos no processo de montagem molecular do neurotransmissor, compara Araújo. O resultado é uma tendência bioquímica a se sentir feliz. Isso porque a sinalização serotonérgica como os especialistas definem a atuação da substância tem tudo a ver com a regulação do humor. Portanto, se faltam fontes de triptofano no prato, abrem-se brechas para que o dia-a-dia seja cinza, sem a menor graça.

E a tal de tirosina? Ela também é um aminoácido, ou seja, um pedaço de proteína. E é encontrada na turma mencionada acima. Mas sua relação é bem mais estreita com a dupla dopamina e noradrenalina, que controla as suas reações a estímulos de conteúdo emocional enfim, como vai encarar os sorrisos e as caras feias dos outros no cotidiano, por exemplo.
A receita da felicidade vai muito além de proteína. Óbvio. Aliás, você já reparou como são mal-humorados aqueles que fogem de massas, pães, batatas e arroz? Essa pequena lista contém as principais fontes de carboidrato, um injustiçado, que leva a fama de engordativo mas que é fundamental para o funcionamento do cérebro. A pesquisadora Monica Telles, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, explica um possível mecanismo por trás da sensação de bem-estar associada ao nutriente: Alimentos ricos em carboidrato promovem aumento nas taxas de insulina. E continua: Essa elevação, por sua vez, está por trás de uma maior captação dos aminoácidos que competem com o triptofano para entrar no cérebro. Assim, com seus rivais derrotados, o triptofano ganha mais espaço na cuca, o que só colabora para a produção e a atividade da boa e velha serotonina. O recado de sempre, não custa repetir, é investir no grupo dos cereais integrais, que de quebra oferecem pitadas extras de cromo, mineral que aparece em estudos como outro aliado da disposição.

Para o dia nascer feliz
Por falar em cereal, quem pesquisa dieta e humor bate na tecla da importância do café-da-manhã. Quando saltamos da cama, bem cedinho, nossa cabeça precisa repor seu estoque de açúcar. O sistema nervoso central consome quantidades relativamente grandes de glicose, afirma o professor Ivan Araújo. A hipoglicemia sinaliza uma ameaça ao funcionamento normal do cérebro, o que gera reações como a ansiedade. Está aí a explicação para aquele tremendo mau humor matinal.

Mas nossa cabeça não consome vorazmente apenas glicose. Ela trabalha sem parar e precisa estar com os estoques de todos os nutrientes bem equilibrados, defende o neurologista Cícero Galli, um expert em nutrição e professor da Unifesp. Galli chama a atenção para o ômega-3 encontrado nos pescados de água fria, como o atum e o salmão.

Diversos trabalhos mostram que essa gordura colabora para a produção de neurotransmissores. Por essa razão, render-se ao sushi, que é a deliciosa mistura de arroz com peixes, sendo muitos deles de mares gélidos, é inundar a mente de bem-estar e, quem sabe, assegurar uma poderosa ação antiinflamatória acredite, ela é valiosa para indiretamente evitar a irritação.

Veja o porquê. Inflamações disparam a produção de citocinas, explica o neurobiólogo Renato Malcher-Lopes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa. E essas substâncias interferem na liberação de opióides e endocanabinóides, uma dupla por trás de sensações prazerosas.
Complexo da alegria
As doses de vitaminas B também precisam estar em dia para quem não pretende viver ranzinza. Nessa família vitaminada, o maior destaque vai para o ácido fólico, que aparece em vegetais como os brócolis, o cogumelo, o tomate e a rúcula. A neurocientista Patrícia Brocardo, da Ufsc, trabalha especificamente com esse nutriente. Para o meu doutorado, investiguei a atuação dessa vitamina na modulação do humor, conta. Ela ficou animada ao constatar seu poder contra o desânimo. O ácido fólico interage com a serotonina e com a noradrenalina, conta empolgada.

No mesmo clã está a B6, que cada vez mais surpreende os estudiosos por sua atuação no cérebro. Ela é essencial para o aproveitamento dos carboidratos e na condução dos impulsos nervosos. O milho e a banana são ótimas fontes.

Segundo Monica Telles, da Unifesp, outro integrante do complexo B merece destaque: a B12. Sua deficiência está relacionada com a depressão, e estudos mostram que a reposição é capaz de reverter esse quadro, conta. Quem não quer ficar em baixa com o nutriente deve incluir no cardápio ostras e mariscos, além da carne vermelha magra. Aliás, o bife entrega de bandeja o ferro, e assim os glóbulos vermelhos cumprem bem o papel de levar oxigênio a todos os tecidos do organismo, o que de certa maneira contribui para o bom ânimo.

Por favor, não se irrite com a interminável lista de membros do complexo B, mas saiba que ela ainda não acabou. Para finalizar, eu prometo, há a vitamina B1. Chamado de tiamina, o nutriente aparece na carne de porco, no pistache e no caju e é essencial na síntese de neurotransmissores relacionados ao bem-estar, além de participar da conversão de glicose em energia. Quando está em falta, sobra nervosismo.

Minerais do pique
Também não podem ficar de fora do prato aqueles minerais que comprovadamente deixam qualquer ranzinza mais manso. Muita gente não vai levar a sério o que vem a seguir, mas, acredite, beliscar sementes de abóbora é uma forma de combater o mau humor. É que elas são campeãs em magnésio, substância de grande importância para o aproveitamento da energia, que enche as células cerebrais de vigor. E fornecem pitadas de potássio, outro nutriente que contribui para afastar a fadiga. Daí vale a pena livrar-se do preconceito de que essas sementes só servem de alimento para passarinhos.
Se você não é lá muito fã do petisco, saiba que o magnésio aparece aos montes na família das oleaginosas, isto é, em amêndoas, nozes, amendoins e castanhas. Não fosse pouco, essas gostosuras oferecem o cobre. Talvez ele não seja dos minerais mais badalados, entretanto tem funções pra lá de nobres, entre as quais a formação das moléculas de ATP, o combustível celular. Também se une a enzimas responsáveis pelo transporte de ferro. Por essa razão, quando o nutriente está em falta, lá vem a apatia.

Sem brincadeira, as oleaginosas deveriam estar sempre à mão de quem vive aborrecido. Além dos já mencionados magnésio e cobre, elas são campeãs em selênio, especialmente a castanha-do-brasil, que antigamente a gente chamava de castanha-do-pará. Vários estudos demonstram que a deficiência de selênio tende a ser mais comum em pessoas sem a menor alegria, aponta a neurocientista Patrícia Brocardo, da UFSC. A nutricionista Lara Natacci Cunha, especialista em transtornos alimentares, confirma que o selênio auxilia na regulação do humor. Esse mineral tem também uma potente ação antioxidante, arremata.

Cerco contra o estresse
Você pode estar se perguntando agora qual seria a relação entre a ação antioxidante e o comportamento. E lá vem a explicação. Quando estamos muito estressados, nosso organismo fica mais vulnerável ao ataque dos radicais livres, aquelas moléculas que danificam as estruturas celulares e podem desencadear um monte de problemas. Nosso cérebro também acaba à mercê dos malfeitores. Daí pode ocorrer desequilíbrio nos neurotransmissores e, bem, já dá para imaginar quanta confusão. Além de comer as castanhas cheias de selênio, invista em frutas que concentram substâncias que combatem os radicais, esses tipinhos sem a menor graça. E sorria.

A proteína das manhãs

Estudo mostra que, nesse horário, o nutriente multiplica por até cinco vezes a sensação de saciedade ao longo do dia

Por Lúcia Helena de Oliveira


Já se desconfiava que pitadas a mais de proteína na dieta evitariam ataques de gula. E nesta semana o British Journal of Nutrition publicou um trabalho surpreendente que, na verdade, foi realizado em solo americano, mais especificamente na Universidade Purdue, por um time liderado pelo nutricionista e doutor em ciência dos alimentos Wayne W. Campbell. “O horário em que você consome a proteína faz toda a diferença para aproveitar esse efeito saciedade”, sentencia o pesquisador, em entrevista a esta coluna.

Ele conta que, para o estudo, recrutou homens acima do peso na faixa dos 40 anos. Todos seguiram uma alimentação equilibrada de baixas calorias, fracionada em cinco refeições. Mas havia diferenças. Parte do grupo recebeu uma dieta com um teor, digamos, convencional de proteínas. Para o restante, porém, os nutricionistas criaram um programa alimentar com o mesmo valor calórico, mas com uma participação maior de fontes protéicas. De 18% a 25% das calorias consumidas vinham de alimentos ricos em proteínas.

“Já esperávamos que essa turma sentisse menos fome ao longo do dia”, admite Campbell. “O que eu me intrigava mesmo era descobrir o seguinte: se essas pessoas concentrassem mais proteínas em uma determinada refeição, será que isso faria alguma diferença? Vimos que sim.”

Para chegar a essa conclusão, ele dividiu os voluntários que comiam mais proteína em quatro grupos. O primeiro distribuiu os alimentos protéicos por todas as refeições. O segundo reforçou a presença das proteínas no café-da-manhã. O terceiro comeu mais de suas fontes no almoço e o quarto, no jantar. Todos os participantes tinham de responder perguntas sobre como andava a sua fome, se tinham vontade de devorar bombons no meio da tarde e coisas assim. Não bastasse isso, de vez em quando se submetiam a testes de sangue para medir hormônios envolvidos com a saciedade.
Cruzadas todas essas informações, os cientistas notaram que não fazia muita diferença distribuir todas as porções protéicas ao longo das refeições ou deixá-las para o almoço e o jantar. No entanto, caprichar na proteína do café-da-manhã, ah, isso sim, era uma ajuda e tanto, capaz de multiplicar por quatro, muitas vezes até por cinco a intensidade e a duração da sensação de saciedade.

“Por que isso acontece? Bem, nós ainda não sabemos. Mas trata-se da primeira evidência científica de que o horário de consumo das proteínas faz diferença e uma revelação assim, sem dúvida, pode ajudar pessoas que precisam perder peso de uma maneira mais saudável, sem apelar para saídas malucas.”

O especialista lembra que, por ironia, muita gente prefere comer mais proteínas à noite e comenta que um café-da-manhã capaz de prevenir ataques de fome não tem nada de outro mundo, “principalmente nos países onde as pessoas têm o bom hábito de tomar leite no desjejum.” Ele aconselha que você complemente o leite desnatado com duas porções de alimentos protéicos. Uma porção equivaleria a um ovo cozido ou uma omelete simples preparada sem gordura ou feita só de claras; duas fatias finas de peito de peru ou de presunto light ou, ainda, de queijo light também; uma colher de sopa de queijo cottage; um copo de iogurte desnatado batido com adoçante, entre outros exemplos.

Linhaça é súper

Estudos quentíssimos mostram que a semente do linho é mesmo capaz de impedir o crescimento do câncer de mama. Mas existem macetes na hora do consumo que você precisa conhecer para tirar o melhor proveito desse superalimento. Estão todos aqui!

por REGINA PEREIRA


Contam os arqueólogos que a linhaça era usada em mumificações no Egito. Outros achados apontam que era empregada com sucesso para tratar ferimentos. E, se antigamente fazia parte até mesmo de rituais, hoje ela marca presença nos laboratórios de grandes centros de pesquisa em nutrição. Na Universidade de Toronto, no Canadá, por exemplo, a cientista Lilian Thompson comprovou que a semente é capaz de barrar a metástase em pacientes com câncer de mama ou seja, a linhaça evitou que o tumor se espalhasse e tomasse conta do organismo.

Esse excelente resultado foi apresentado no 6° Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos, que aconteceu no mês passado na Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Segundo a pesquisadora canadense, "trabalhos realizados em várias universidades mostram que a semente é capaz de diminuir o risco de outros tumores, como o de cólon e o de próstata". Somem-se essas boas notícias ao fato de a linhaça ajudar a controlar os níveis de colesterol.

Aqui no Brasil, mais precisamente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a equipe do Departamento de Nutrição também anda analisando a linhaça. O enfoque, entretanto, é outro. "Investigamos a segurança no consumo", conta a nutricionista Ana Vládia Bandeira Moreira. Explica-se: embora contenha substâncias capazes de prevenir doenças letais, o que faz dela um alimento funcional de primeira grandeza, a linhaça carrega compostos que poderiam interferir na absorção de nutrientes. Por enquanto o que se sabe é que o aquecimento da semente neutraliza esse inconveniente. Isso porque, segundo Ana Vládia, o calor diminui a atividade de algumas proteínas suspeitas de atrapalhar o aproveitamento de sais minerais. A sugestão é deixar a linhaça no forno baixo por 15 minutos. "Claro que, se ela for usada na preparação de receitas assadas, como pães ou biscoitos, não precisará disso", diz a pesquisadora, que continua mergulhada em seus estudos.

Outra dica para aproveitar ao máximo a semente é triturá-la no liquidificador. "É que a casca, bastante resistente, pode passar intacta pelo aparelho digestivo", justifica a farmacêutica bioquímica Rejane Neves-Souza, professora de nutrição da Universidade do Norte do Paraná. E aí as substâncias benéficas ficam impedidas de sair. "Mas tem que bater e comer logo, porque a linhaça é muito suscetível à oxidação", ensina o bioquímico Jorge Mancini Filho, da Universidade de São Paulo.

Os cientistas só não chegaram ainda a uma conclusão sobre a quantidade ideal de consumo. "Estamos em busca dessa resposta", suspira a nutricionista Ana Vládia. Quem dá bem a medida (sem trocadilho) da indefinição é a farmacêutica bioquímica Rejane Neves. Ela conta que já viu sugestões de porções as mais variadas de 25 gramas (1 colher de sopa bem cheia) até 45 gramas (quase 2 colheres) por dia. E comenta que alcançar esta última indicação é bem mais difícil. "A inclusão da semente no dia-a-dia deve ser gradativa".

DOURADA
É bem mais difícil encontrar a linhaça clara aqui no Brasil, já que ela aprecia climas frios. Geralmente é importada do Canadá. "Seu sabor é mais suave do que o da escura", descreve a farmacêutica bioquímica Rejane Neves-Souza, da Universidade do Norte do Paraná.

MARROM
A semente escura, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro, onde se deu bem por causa do clima quente. Por isso é mais fácil encontrá-la por aí. Comparada com a dourada, a casca é um pouco mais resistente. Quanto aos nutrientes, não perde nada para a outra variedade.

Afinal, o que faz da linhaça um superalimento? "Sua casca guarda um mix de proteínas, minerais e vitaminas", responde o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. Vale destacar a vitamina E, que contribui para o funcionamento celular e, por isso, afasta o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.

Outros ingredientes que compõem sua poderosa fórmula são o ômega-3 e o ômega- 6, atuando em perfeita harmonia. Essa dupla, nunca é demais lembrar, garante a saúde cardiovascular. Afinal, ambos atuam na redução do LDL, o mau colesterol, responsável por estragos nas artérias. "Diversos trabalhos apontam a semente do linho como protetora do coração", reforça Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais e professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, interior paulista.

INGREDIENTE DE DESTAQUE
Entretanto, o que torna a linhaça ímpar pra valer atende pelo nome de lignana, substância que começa a sair do anonimato. Não é para menos. Ela praticamente faz as vezes do estrógeno. "Ao se ligar a receptores celulares, a lignana funciona como um falso hormônio", justifica a farmacêutica bioquímica Rejane Neves- Souza. É o que os especialistas chamam de fitoestrógeno. Aliás, foi justamente esse componente o mais mencionado nos trabalhos da canadense Lilian Thompson.

Segundo a pesquisadora, estudos com grande número de pacientes mostram a relação entre a lignana e a redução dos tumores de mama. Esse composto comprovadamente atua na apoptose celular, um mecanismo de defesa que provoca o suicídio das células defeituosas. O incrível é que, no caso do câncer, esse programa de autodestruição simplesmente não costuma funcionar. Mas a lignana topa a parada e ativa a contagem regressiva para a célula doente se explodir. E olha que nem os grandes centros de pesquisa conseguiram desenvolver a contento drogas com essa capacidade. "Observamos esse efeito em 39 pacientes", afirma Lilian, que as orientou a consumir 25 gramas de linhaça por dia durante pouco mais de um mês.

A observação desses indivíduos pela equipe da Universidade de Toronto foi rigorosa. A linhaça ressalta a pesquisadora só pode ser usada no tratamento do câncer sob estrita avaliação médica. E é bom que se diga: mesmo quem está saudável não está livre para ingerir o alimento à vontade. "O excesso pode prejudicar a membrana das células", avisa o nutrólogo Durval Ribas Filho. E para quem pensa em lançar mão de pílulas de óleo de linhaça, alto lá! "Ingerir cápsulas de suplemento, aí mesmo só sob orientação!", avisa Durval.

Tatuagem sem arrependimentos

TATUAGEM bem definida
A tatuagem está cada vez mais comum, escolha a parte do corpo ideal para fazê-la. Evite arrependimentos.
por Thais Szegö | design Giovanni Tinti | fotos Omar Paixão
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A jovem tatuou um motivo tribal no quadril e, vários anos (e muitos quilos) depois, viu o desenho transformado numa espécie de mapa-múndi, de tão disforme. Também tem aquela do rapaz que ostentava com orgulho uma bela águia no peito e que, com o passar do tempo (e o efeito da gravidade), ficou parecida com uma galinha velha. Relatos assim provocam risos, mas é bom levá-los a sério. Quem pretende fazer uma tatuagem deve pensar duas vezes antes de decidir qual parte do corpo receberá o desenho.

“O braço, especialmente a região do tríceps — o famoso músculo do tchau —, a coxa, a mão, o quadril e a barriga devem ser evitados porque correm mais risco de acumular gordura com a idade e de apresentar flacidez”, explica a dermatologista Luciane Scattone, de São Paulo. Aí a pele estica, franze e o contorno da tatuagem vai para o espaço, a ponto de o desenho ficar irreconhecível. Segundo Luciane, é bom também evitar o colo. “É uma região mais sujeita a quelóides, aquelas cicatrizes em relevo”, alerta. Sem contar outra: ela é mais suscetível à ação do sol, pois fica exposta com facilidade. Isso favorece a deterioração da tinta, que desbota. Talvez você se pergunte: o que sobrou então para tatuar? Tornozelos e ombros.

Mesmo assim, antes de entregá-los às agulhas (descartáveis, claro!) do tatuador, assegure-se de que a saúde da sua pele está em dia. Óbvio que não dá para marcar a sessão se, naquela semana, você estiver com um machucado, por menor que seja. “A técnica é invasiva e pode complicar qualquer cicatrização”, justifica Luciane. Pelo mesmo motivo, portadores de doenças crônicas, como o diabete e a hipertensão, precisam conversar com seu médico antes de mais nada.
Claro que também é importante refletir sobre a vida profissional — presente ou futura. Apesar de o preconceito ter diminuído um bocado, vamos ser francos: algumas atividades definitivamente não combinam com uma tatuagem. “Principalmente em empresas mais convencionais ou apegadas às tradições”, opina Tania Casado, professora especialista em carreira da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Se for o seu caso, o menos arriscado é fazer o desenho numa região que fique bem escondida sob a roupa.

A escolha do desenho também merece cuidado. “A tatuagem serviria para marcar um momento importante da vida, seja de felicidade, seja de tristeza”, diz a psicanalista Sandra Dias, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “É um jeito de carregar consigo algo próprio, particular. Só que muitas vezes acontece o inverso. Hoje, a tatuagem faz parte da febre do consumismo. Ironicamente, muita gente se tatua para ficar igual aos outros, e não mais para se diferenciar”, analisa.
Quando a tattoo leva as cores do modismo, a chance de o desenho não ter significado especial é enorme — e a do arrependimento aparecer, idem. E atenção: nem sempre o laser, usado nos tratamentos para apagar as marcas do passado, consegue fazer esse serviço direito.

Cirurgia plástica acaba com a barriga?

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Conheça a gordura-alvo desse tipo de intervenção e saiba até que ponto o bisturi ajuda a afinar a cintura

Você provavelmente reparou que, entre as estratégias apontadas em nossa reportagem de capa para extinguir de vez a pança, não estava a famosa lipoaspiração - tampouco qualquer outra espécie de cirurgia. Pois é, tanto as lipos quanto as plásticas de abdômen não servem para remover o excesso de gordura visceral. Na verdade, não existe nenhuma intervenção que consiga a proeza de expurgar a perigosa banha que se acumula entre os órgãos. "Portanto, nesses casos, continua o risco de síndrome metabólica, conjunto de problemas que, além da circunferência abdominal avantajada, carrega colesterol alto, hipertensão e diabete", diz o cirurgião-plástico Alexandre Munhoz, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Aliás, essas operações nem têm como principal objetivo eliminar aquele monte de quilos a mais. "Que fique claro: a lipoaspiração não serve para emagrecer, mas apenas para melhorar o contorno da cintura", esclarece José Yoshikazu Tariki, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Mas, afinal, qual o alvo dessas intervenções? Ora, a gordura subcutânea. Aquela que se deposita nos pneuzinhos e que, geralmente, confere flacidez a determinadas regiões do corpo... entre elas, a própria barriga. Em tese, esse tipo não reserva tanto perigo. Pode-se dizer que, ao contrário da sua parente visceral, ele até mora no lugar certo, ou seja, nos adipócitos que vivem sob a pele.

Essa gordureba, porém, é um persistente incômodo - isso porque é mais difícil de ser queimada, mesmo com exercícios físicos e dieta balanceada. Para apelar à cirurgia plástica, no entanto, não pense que basta marcar uma consulta com o especialista. "O ideal é que, para se submeter à operação, o indivíduo esteja o mais próximo possível do peso adequado à sua altura", avisa Munhoz.

São basicamente duas as intervenções estéticas que se prestam a definir a silhueta. A mais conhecida delas é a lipoaspiração, que permite sugar a gordura subcutânea. Também existem as abdominoplastias, cuja missão é corrigir a flacidez muscular ou da própria pele. Nesse caso, os médicos fazem uma incisão que abre caminho ao realinhamento do músculo abdominal ou à retirada da banha e da pele que estão sobrando. Elas são indicadas, por exemplo, aos pacientes de cirurgia de redução do estômago. "Mas tanto a lipo quanto a plástica de abdômen, diferentemente do que muita gente pensa, exigem uma avaliação completa como qualquer outro procedimento. Então, quem está fora das condições necessárias não deve fazer nem uma nem outra", afirma Tariki.

Fuja dos falsos amigos da dieta para emagrecer de verdade

Fique esperto: queijo branco, torrada e chocolate diet são traiçoeiros, vilões do mais bem-intencionado dos regimes. Revelamos o lado oculto desses bandidos disfarçados de mocinhos
por CARLA CONTE
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É automático: todo mundo associa maçã à dieta. Queijo branco também. Porém, ao contrário do que se imagina, vários dos alimentos que se tornaram símbolos do regime alimentar nem sempre merecem a fama que tem. Não que eles não sejam recomendáveis. São, sim. Mas nem tanto para enxugar medidas. Há outras opções bacanas para quem, além de emagrecer, busca variar o menu. Com a ajuda da nutricionista Cynthia Antonaccio, diretora da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem-Estar, de São Paulo, nós mostramos o lado B desses amigos-da-onça.


MAÇÃ
Ela é praticamente o ícone número 1 da dieta. De fato, tem muitos nutrientes e fibras, que seguram o gatilho da fome. No entanto, há quem jure de pés juntos que a fruta deixa um buraco no estômago. Esse é o seu caso? Isso acontece porque, apesar do alto teor fibroso, trata-se de uma fonte de carboidratos simples, como a frutose, que é absorvida rapidamente pelo organismo. Um outro ponto a se considerar são as calorias: uma pequena maçã tem cerca de 70, enquanto uma grande, 100. E sabe quantas estão em uma banana nanica? 78! Ainda assim, coitada, o fruto da bananeira leva a fama de fazer engordar. Uma injustiça. Porque ele também é rico em fibras insolúveis, que mantêm a glicemia estável, driblando a fome e a produção excessiva de insulina. A banana é capaz até mesmo de dar maior saciedade do que a popular maçã por apresentar mais amido (um carboidrato complexo, presente em maior quantidade nas menos maduras) e uma textura encorpada. E não pára por aí: a banana preserva a saúde da flora intestinal e contém vitamina B6, que alivia sintomas da TPM. Assada com canela na forma de sobremesa, é uma ótima pedida para o paladar de quem não dispensa um sabor adocicado ao final da refeição.


QUEIJO BRANCO
Quem nunca apostou num sanduíche mega-recheado de queijo branco como refeição magrinha? Xiiiii, você sabe quantas calorias tem o queijo branco? Uma fatia do tipo minas (30 g) soma 66. Já 1 porção fina (15 g) de mussarela tem 46 e uma grossa (30 g), 92. Ou seja, o branco não é tão econômico assim e acaba pesando no prato por uma simples razão: Esse tipo é geralmente cortado em fatias bem grossas e, no final, as pessoas acabam comendo muito, alerta Cynthia. Basta lembrar o tamanho dos sanduíches feitos em lanchonetes ou padarias que levam o tal recheio eles são bem grandinhos. Além disso, o queijo branco (assim como a mussarela e o queijo prato) também é rico em gorduras saturadas (que podem fazer mal à saúde, principalmente a do coração, quando consumido em excesso). Pudera, é feito com leite integral. Tem também um teor alto de sódio, que provoca hipertensão. Atenção: ninguém aqui está sugerindo que você exclua o queijo branco do cardápio. Mas dê preferência à versão light e limite sua quota a 2 fatias finas por vez. Vale até mesmo optar por 2 pedaços também fioas de queijo mussarela vez ou outra. Melhor mesmo é apostar na variedade, alternando com o peito de peru ou presunto (sem capa de gordura), acompanhado de itens mais leves, como 1 colher de sopa rasa de requeijão light (40 cal) ou de margarina light (32 cal) ou de maionese light (29 cal).


TORRADA
Muita gente desistiu do pão por achar que ele é um tremendo vilão, mas se esbalda com torrada afinal, ela está muito associada a regime. O motivo? Mistéeeerio... Na verdade, torrada é pão sem água. Acontece que a água ajuda a saciar mais. Logo, um pão, no caso, doma mais o apetite do que uma torrada. Seu teor crocante é outro fator que gera uma certa compulsão basta lembrar dos salgadinhos de pacote. Não precisa cortar esse ingrediente do menu. Só é preciso comer com consciência. E saber que o pão pode entrar, sim, na sua dieta, de preferência na forma integral. Alguns dados: 1 torrada light tem em média 35 calorias, enquanto 1 fatia de pão integral light, 50.


CHOCOLATE DIET
Basta aparecer o termo diet na embalagem de um produto para associá-lo a um alimento inofensivo. Errado. No caso do chocolate diet, só não tem açúcar e é voltado para quem não pode consumir esse ingrediente. Porém, para compensar a falta do componente açucarado, a barrinha apresenta na fórmula maior teor de gordura. Do contrário, a consistência não seria a mesma. Logo, a versão diet não é nada indicada para quem quer emagrecer. Já o chocolate light, esse sim tem redução de no mínimo 25% nas calorias em relação à versão original. Porém, cada fabricante decide o quanto, podendo diminuir até mesmo mais do que o normal. Se o seu objetivo for adoçar a boca, vale a pena apostar numa barra pequena (de 20 a 30 g), mas dê preferência ao chocolate amargo mesmo que não seja light. É que ele, sem a menor sombra de dúvida, sacia a fome e reduz a vontade por doce, além de ser riquíssimo em antioxidantes, que ajudam a manter a saúde em alta.


SUQUINHO
Se for para acompanhar a refeição, muito cuidado nessa hora. Prefira os tipos naturais não tão concentrados, como maracujá, acerola, limão. Os de melancia, abacaxi, açaí e os combinados de frutas, além dos clássicos laranja e tangerina, também são saudáveis. No entanto, como entram muitas fatias ou várias unidades da fruta, a bebida, no final das contas, acaba pesando na balança. Na hora do almoço ou do jantar, vale recorrer aos sucos prontos de caloria reduzida. Eles não são tão nutritivos como os naturais e feitos na hora, mas certamente são uma alternativa mais vantajosa do que os refrigerantes lights. Agora, se quiser recorrer ao suco como lanche da tarde, aí sim vale se deliciar com aquele preparado com a fruta de sua preferência, mas sem açúcar, claro.

Azeite evita derrame

Cientistas espanhóis revelam que o óleo atua contra a formação de coágulos no sangue, o que diminui o risco de acidente vascular cerebral, o AVC
por Regina Célia Pereira
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Ele enche de aroma e sabor dúzias e dúzias de receitas, de saladas a sobremesas. Também é figurinha recorrente nos centros de pesquisa de nutrição. Não faltam trabalhos apontando seus benefícios para o peito. Agora, estudo que acaba de ser divulgado vem para colocá-lo, mais uma vez, entre os itens indispensáveis à mesa. Cientistas da Universidade de Málaga, na Espanha, observaram que o líquido dourado é capaz de impedir a agregação plaquetária. Em outras palavras, ele atua contra a formação de coágulos no sangue. O feito está relacionado com a diminuição do risco de problemas como o acidente vascular cerebral, o AVC, ou derrame, como é mais conhecido.

Entretanto, vale ressaltar que o tipo de azeite por trás dessa ação benéfica é o extra-virgem, o mais puro suco da azeitona. É que ele concentra uma maior quantidade de substâncias protetoras, sobretudo os festejados polifenóis. Vale destacar ainda que a gordura monoinsaturada presente no alimento contribui para o equilíbrio dos níveis de colesterol, diz a nutricionista Lara Natacci Cunha, de São Paulo. Ou seja, trata-se de mais um empurrão para o sangue circular livremente, sem obstáculos no seu caminho.

E para aqueles que pensam que o óleo não pode ir para a panela, os pesquisadores avisam que, sim, ele pode, já que sua composição é bastante estável. Só não abuse de temperaturas altas. O recado é o seguinte: quanto maior o calor, mais as moléculas do bem se perdem.

Mas, você já experimentou degustá-lo puro? Saiba que hoje ele tem sido comparado aos vinhos. Há, inclusive, experts que percebem, apenas pelo contato com a língua, a região de cultivo das oliveiras. Confira dicas para descobrir as sutilezas de sabores dos diversos tipos de azeite encontrados nos supermercados.

Planta usada em medicina alternativa pode ser melhor que Viagra

Da Redação
Uma planta usada em culturas tradicionais como afrodisíaco pode ter efeito mais potente que o Viagra, mas com menos efeitos colaterais, de acordo com estudo publicado na revista "New Scientist".

Estudiosos da Universidade de Milão, na Itália, testaram quatro tipos de plantas usadas em terapias alternativas contra a impotência sexual, mas apenas uma, a Epimedium brevicornum, teve o resultado procurado.

A substância ativa da famosa pílula azul é o sildenafil, que funciona ao inibir a enzima PDE5, que controla o fluxo de sangue no pênis. É a inibição dessa enzima que promove a ereção masculina.

Apenas a Epimedium brevicornum teve o mesmo efeito que o sildenafil. A substância presente na planta e que promove o resultado positivo é o icariin, também um inibidor da PDE5.

No entanto, o sildenafil é 80 vezes mais eficiente que o icariin. Os pesquisadores, então, tiveram de criar um composto modificado que atingiu a mesma eficência que o Viagra, mas causa menos efeitos colaterais, de acordo com testes preliminares.

O composto criado pelos cientistas vai passar por diversos testes até se tornar um medicamento disponível, o que pode levar 10 anos. Até lá, os estudiosos avisam que apenas consumir a planta não vai trazer os mesmos resultados do Viagra, mas "pode ajudar". A planta é encontrada na natureza na China, na Ásia e na Europa.

Adriane Galisteu



Por Ana Paula Rafanini


O amor rumo ao sucesso

Crédito: Divulgação

Que Adriane Galisteu nasceu para brilhar, ninguém duvida, mas o início talvez tenha sido tão suado quanto o de qualquer outra mortal. Aos nove anos, a menina já ralava como modelo, garota-propaganda de comerciais e até chegou a tentar a carreira de cantora no grupo Meia Soquete, uma espécie de A Patotinha. Mas a fama mesmo, com ''F'' maiúsculo, só veio quando ela começou o namoro com o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, morto em uma corrida no circuito de Ímola, na Itália, em 1994. Infelizmente, após o trágico acidente, Adriane teve maior visibilidade na mídia televisiva, principalmente pelo episódio do funeral de Senna, no qual a família do piloto impediu que Galisteu permanecesse ao lado dos parentes e amigos íntimos, mas permitiu a presença da ex-namorada Xuxa. Galisteu foi obrigada a entrar na fila, como uma anônima, para dar adeus a Senna. Fato triste e jamais esquecido pelos fãs.
Homem ideal

Crédito: Lourival Ribeiro / AgNews | Cida Souza | Edgard de Souza / Divulgação | Cida Souza

Depois de Senna, Galisteu não saiu mais da mídia, e um dos assuntos favoritos era (e ainda é) seu cardápio de namorados. A união da loira com o publicitário Roberto Justus, em 1998, foi um prato cheio para a imprensa, pena que após oito meses já estava tudo acabado entre os pombinhos. Antes e depois do casamento, Adriane se envolveu com diferentes homens, de idades, profissões e biótipos variados. Júlio Lopes, Rogério Gallo, Alexandre Accioly Rocha, Jaime Camil, Rubens Gimenes Neto, Dado Dolabella, Gabriel Betti ou Fábio Faria, para Adriane, o final desses relacionamentos não representou necessariamente um trauma, mas sim, um tipo de impulso para encontrar o homem ideal, o verdadeiro ‘amor companheiro’. Vamos torcer para que seu atual namorado, o empresário Alexandre Iódice, seja, de fato, o dono de seu coração.
Samba na veia

Crédito: Leonardo Lemos | Marcos Ribolli | João Miguel Junior

Tudo bem que a paulistana não tenha nascido no berço do samba (Bahia e Rio de Janeiro), mas que ela leva jeito para a coisa, ah, isso leva. O que garante o show de Adriane na passarela do samba é a sua paixão declarada pelo Carnaval. Para provar que a loira tem samba no pé, acompanhe parte de sua trajetória pela avenida do Carnaval: durante oito anos, de 1995 a 2003, Adriane cultivou um verdadeiro caso de amor com a escola de samba Portela, do Rio de Janeiro, pela qual desfilou como madrinha de bateria; já em 2004, reinou à frente da bateria da Acadêmicos da Rocinha; em 2005, brilhou pela Rosas de Ouro, em São Paulo; e desde 2007, Galisteu é a rainha de bateria da Unidos da Tijuca. Ela tem ou não tem samba no pé?
Toda a sensualidade da loira

Crédito: Marcelo Spatafora / Reprodução | André Schiliro

Após um ano e três meses do acidente com Ayrton Senna, em agosto de 1995, Adriane Galisteu estampou a capa da revista masculina Playboy, num ensaio feito em um hotel, à beira-mar. Depois dessa experiência, a modelo só repetiu a dose - em uma versão bem mais comportada - em julho de 2006, para a revista VIP.
Nos livros

Crédito: Julian Marques / AgNews

Para relatar exclusivamente seu namoro com o piloto Ayrton Senna, Adriane lançou o livro O Caminho das Borboletas, assinado pelo jornalista Nirlando Beirão. Ainda com sede de escrever sobre a própria vida, a loira promete outra publicação, desta vez, com um recheio bem mais saboroso: as confissões ao analista, que fez durante os quatro anos de tratamento, desde detalhes de suas relações com os homens, a superação dos sofrimentos e a amizade com Hebe Camargo, até a relação com Silvio Santos. A obra ainda não tem título definido, porém especula-se que o livro poderá se chamar Mais ou Menos 30, e Beirão, novamente apoiará Galisteu.
Na TV

Crédito: Rede Record / Divulgação | Guto Seixas | Moacyr dos Santos / SBT / Divulgação

Mil novecentos e noventa e cinco foi mesmo o ano de Adriane Galisteu. Após iniciar o namoro com o samba, publicar um livro e estampar a capa da Playboy, estreou na TV como apresentadora do programa Ponto G, da Rede CNT/Gazeta. Depois da primeira experiência, que durou apenas dois meses, a loira comandou vários outros programas. Emplacou o Quis MTV, em 1998, e no ano seguinte, comandou o SuperPop, na Rede TV!, onde ficou até 2000. No mesmo ano, foi contratada pela Rede Record, onde teve um programa na mesma linha que o anterior, o É Show com Adriane Galisteu. Em 2004, fechou contrato com Silvio Santos para apresentar o semanal com entrevistas e músicas, Charme, no SBT. No final de 2006, a loira foi afastada e, somente depois de um ano, voltou à frente do Charme. Em março de 2008, o programa foi definitivamente cortado da grade de programação da emissora. Telenovela não é muito a praia da atriz, que participou apenas de Xica da Silva e de Antônio Alves, Taxista, ambas no SBT e em 1996.
No cinema

Crédito: Divulgação

A estréia de Adriane nas telonas foi em 2005, na comédia feminina Coisa de Mulher, ao lado de Evandro Mesquita. A apresentadora topou o convite de Daniel Filho e fará sua segunda atuação no cinema. Ela será Marina, em participação especial no longa Se Eu Fosse Você 2, com estréia prevista para janeiro de 2009.
Nos palcos

Crédito: Danilo Borges

No teatro, estreou em 1999, na comédia Deus lhe Pague, dirigida por Bibi Ferreira. Em 2001, Adriane aceitou o convite de Paulo Autran para encenar a lésbica Leslie, na peça Dia das Mães. O terceiro trabalho nos tablados da apresentadora, modelo e atriz, foi na peça O Rim. Na ocasião, em 2006, ela recebeu a proposta para substituir a atriz Carolina Ferraz, que começaria a gravar uma novela. A peça, baseada em fatos reais, é de Patrícia Melo. Em seguida, Adriane fez um esquete para o projeto Nunca Se Sábado, em São Paulo. Em 2007, continuou nos palcos, novamente a convite da amiga Bibi Ferreira. Ela interpretou a amante na peça Às Favas com os Escrúpulos, dirigida por Jô Soares e escrita por Juca de Oliveira.
Mamãe querida

Crédito: Bob Paulino

Dona Emma é aquele tipo de mama superpresente, que topa tudo. Invariavelmente, elas são vistas juntas nos programas mais diversos. A mãezona já andou de moto com a filha, já foi a Nova York, curtiu férias na Bahia ao lado de Adriane e seu namorado, passou bons momentos em spas, teatros, restaurantes, e por aí vai. Dona Emma é mãe para toda hora. Não é à toa que as duas nunca se desgrudam. Ela até já foi ao sambódromo só para ver o samba no pé da filhota. A união de mãe e filha não é apenas nos bons momentos, pois quando dona Emma teve problemas de saúde, Adriane ficou o tempo todo ao lado da mãe, preocupada com seu estado e torcendo pela sua recuperação.
Adriane virtual

Crédito: Marcos Fernandes

Modelo, escritora, atriz e apresentadora, e também ligada à Internet. Hã? Sim! Adriane Galisteu entrou no mundo virtual pelas redes da Contigo! e mostrou que tem outra aptidão, a de conselheira. No canal especial que tinha em nosso site, Adriane respondia a todos os tipos de dúvidas, de homens e mulheres. E não demorou muito para que ela se tornasse uma espécie de guru dos internautas. Eles mandavam as perguntas por e-mail e a apresentadora respondia ao vivo, com dicas de saúde, beleza, pele, cabelo, corpo, relacionamento amoroso, entre outras. A loira gravava as respostas que iam ao ar no site. E não é que ela se saiu bem? Seu canal era um dos mais quentes da Contigo!.