sábado, 27 de setembro de 2008
Adriane Galisteu
Por Ana Paula Rafanini
O amor rumo ao sucesso
Crédito: Divulgação
Que Adriane Galisteu nasceu para brilhar, ninguém duvida, mas o início talvez tenha sido tão suado quanto o de qualquer outra mortal. Aos nove anos, a menina já ralava como modelo, garota-propaganda de comerciais e até chegou a tentar a carreira de cantora no grupo Meia Soquete, uma espécie de A Patotinha. Mas a fama mesmo, com ''F'' maiúsculo, só veio quando ela começou o namoro com o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, morto em uma corrida no circuito de Ímola, na Itália, em 1994. Infelizmente, após o trágico acidente, Adriane teve maior visibilidade na mídia televisiva, principalmente pelo episódio do funeral de Senna, no qual a família do piloto impediu que Galisteu permanecesse ao lado dos parentes e amigos íntimos, mas permitiu a presença da ex-namorada Xuxa. Galisteu foi obrigada a entrar na fila, como uma anônima, para dar adeus a Senna. Fato triste e jamais esquecido pelos fãs.
Homem ideal
Crédito: Lourival Ribeiro / AgNews | Cida Souza | Edgard de Souza / Divulgação | Cida Souza
Depois de Senna, Galisteu não saiu mais da mídia, e um dos assuntos favoritos era (e ainda é) seu cardápio de namorados. A união da loira com o publicitário Roberto Justus, em 1998, foi um prato cheio para a imprensa, pena que após oito meses já estava tudo acabado entre os pombinhos. Antes e depois do casamento, Adriane se envolveu com diferentes homens, de idades, profissões e biótipos variados. Júlio Lopes, Rogério Gallo, Alexandre Accioly Rocha, Jaime Camil, Rubens Gimenes Neto, Dado Dolabella, Gabriel Betti ou Fábio Faria, para Adriane, o final desses relacionamentos não representou necessariamente um trauma, mas sim, um tipo de impulso para encontrar o homem ideal, o verdadeiro amor companheiro. Vamos torcer para que seu atual namorado, o empresário Alexandre Iódice, seja, de fato, o dono de seu coração.
Samba na veia
Crédito: Leonardo Lemos | Marcos Ribolli | João Miguel Junior
Tudo bem que a paulistana não tenha nascido no berço do samba (Bahia e Rio de Janeiro), mas que ela leva jeito para a coisa, ah, isso leva. O que garante o show de Adriane na passarela do samba é a sua paixão declarada pelo Carnaval. Para provar que a loira tem samba no pé, acompanhe parte de sua trajetória pela avenida do Carnaval: durante oito anos, de 1995 a 2003, Adriane cultivou um verdadeiro caso de amor com a escola de samba Portela, do Rio de Janeiro, pela qual desfilou como madrinha de bateria; já em 2004, reinou à frente da bateria da Acadêmicos da Rocinha; em 2005, brilhou pela Rosas de Ouro, em São Paulo; e desde 2007, Galisteu é a rainha de bateria da Unidos da Tijuca. Ela tem ou não tem samba no pé?
Toda a sensualidade da loira
Crédito: Marcelo Spatafora / Reprodução | André Schiliro
Após um ano e três meses do acidente com Ayrton Senna, em agosto de 1995, Adriane Galisteu estampou a capa da revista masculina Playboy, num ensaio feito em um hotel, à beira-mar. Depois dessa experiência, a modelo só repetiu a dose - em uma versão bem mais comportada - em julho de 2006, para a revista VIP.
Nos livros
Crédito: Julian Marques / AgNews
Para relatar exclusivamente seu namoro com o piloto Ayrton Senna, Adriane lançou o livro O Caminho das Borboletas, assinado pelo jornalista Nirlando Beirão. Ainda com sede de escrever sobre a própria vida, a loira promete outra publicação, desta vez, com um recheio bem mais saboroso: as confissões ao analista, que fez durante os quatro anos de tratamento, desde detalhes de suas relações com os homens, a superação dos sofrimentos e a amizade com Hebe Camargo, até a relação com Silvio Santos. A obra ainda não tem título definido, porém especula-se que o livro poderá se chamar Mais ou Menos 30, e Beirão, novamente apoiará Galisteu.
Na TV
Crédito: Rede Record / Divulgação | Guto Seixas | Moacyr dos Santos / SBT / Divulgação
Mil novecentos e noventa e cinco foi mesmo o ano de Adriane Galisteu. Após iniciar o namoro com o samba, publicar um livro e estampar a capa da Playboy, estreou na TV como apresentadora do programa Ponto G, da Rede CNT/Gazeta. Depois da primeira experiência, que durou apenas dois meses, a loira comandou vários outros programas. Emplacou o Quis MTV, em 1998, e no ano seguinte, comandou o SuperPop, na Rede TV!, onde ficou até 2000. No mesmo ano, foi contratada pela Rede Record, onde teve um programa na mesma linha que o anterior, o É Show com Adriane Galisteu. Em 2004, fechou contrato com Silvio Santos para apresentar o semanal com entrevistas e músicas, Charme, no SBT. No final de 2006, a loira foi afastada e, somente depois de um ano, voltou à frente do Charme. Em março de 2008, o programa foi definitivamente cortado da grade de programação da emissora. Telenovela não é muito a praia da atriz, que participou apenas de Xica da Silva e de Antônio Alves, Taxista, ambas no SBT e em 1996.
No cinema
Crédito: Divulgação
A estréia de Adriane nas telonas foi em 2005, na comédia feminina Coisa de Mulher, ao lado de Evandro Mesquita. A apresentadora topou o convite de Daniel Filho e fará sua segunda atuação no cinema. Ela será Marina, em participação especial no longa Se Eu Fosse Você 2, com estréia prevista para janeiro de 2009.
Nos palcos
Crédito: Danilo Borges
No teatro, estreou em 1999, na comédia Deus lhe Pague, dirigida por Bibi Ferreira. Em 2001, Adriane aceitou o convite de Paulo Autran para encenar a lésbica Leslie, na peça Dia das Mães. O terceiro trabalho nos tablados da apresentadora, modelo e atriz, foi na peça O Rim. Na ocasião, em 2006, ela recebeu a proposta para substituir a atriz Carolina Ferraz, que começaria a gravar uma novela. A peça, baseada em fatos reais, é de Patrícia Melo. Em seguida, Adriane fez um esquete para o projeto Nunca Se Sábado, em São Paulo. Em 2007, continuou nos palcos, novamente a convite da amiga Bibi Ferreira. Ela interpretou a amante na peça Às Favas com os Escrúpulos, dirigida por Jô Soares e escrita por Juca de Oliveira.
Mamãe querida
Crédito: Bob Paulino
Dona Emma é aquele tipo de mama superpresente, que topa tudo. Invariavelmente, elas são vistas juntas nos programas mais diversos. A mãezona já andou de moto com a filha, já foi a Nova York, curtiu férias na Bahia ao lado de Adriane e seu namorado, passou bons momentos em spas, teatros, restaurantes, e por aí vai. Dona Emma é mãe para toda hora. Não é à toa que as duas nunca se desgrudam. Ela até já foi ao sambódromo só para ver o samba no pé da filhota. A união de mãe e filha não é apenas nos bons momentos, pois quando dona Emma teve problemas de saúde, Adriane ficou o tempo todo ao lado da mãe, preocupada com seu estado e torcendo pela sua recuperação.
Adriane virtual
Crédito: Marcos Fernandes
Modelo, escritora, atriz e apresentadora, e também ligada à Internet. Hã? Sim! Adriane Galisteu entrou no mundo virtual pelas redes da Contigo! e mostrou que tem outra aptidão, a de conselheira. No canal especial que tinha em nosso site, Adriane respondia a todos os tipos de dúvidas, de homens e mulheres. E não demorou muito para que ela se tornasse uma espécie de guru dos internautas. Eles mandavam as perguntas por e-mail e a apresentadora respondia ao vivo, com dicas de saúde, beleza, pele, cabelo, corpo, relacionamento amoroso, entre outras. A loira gravava as respostas que iam ao ar no site. E não é que ela se saiu bem? Seu canal era um dos mais quentes da Contigo!.
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