A falta deste mineral no organismo pode ocasionar pequena estatura, problemas na produção de esperma e anemia
Antioxidante, o zinco está presente em quase todos os tecidos do corpo e por isso tem ações benéficas diversas. O mineral pertence à categoria dos elementos químicos necessários para o crescimento, o desenvolvimento e o funcionamento adequado do organismo. “O zinco está envolvido em processos bioquímicos relacionados à imunidade, à formação óssea e à cicatrização. Diabéticos também se beneficiam com o seu consumo, pois ele atua nas funções do pâncreas, órgão responsável pela liberação de insulina. O mineral ainda é eficiente no combate à degeneração macular relacionada à idade, graças à forte associação com a vitamina A, essencial para o bom funcionamento da retina”, explica a nutricionista Renata Rothbarth, da unidade de Curitiba da rede de Clínicas Anna Aslan. Assim como o selênio, o manganês e outros minerais, o zinco, quando associado à vitamina C, é muito importante no combate aos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento.
Zinco no prato
A falta de zinco pode estar relacionada ao consumo exagerado de cereais não refinados e pão não fermentado. “Algumas substâncias químicas adicionadas aos alimentos industrializados reduzem a absorção de zinco, como os fosfatos e o EDTA”, esclarece a nutricionista Mariana Reis, que integra o corpo clínico da unidade de São Paulo das Clínicas Anna Aslan. Também contribuem para o déficit deste mineral no organismo o uso de anticoncepcionais orais e corticosteróides. Dificuldades em sua absorção podem ser observadas também em casos de alcoolismo, quando o zinco é eliminado pela urina ou devido a desordens digestivas.
“A ingestão pode ser alcançada com o consumo de carnes bovinas, peixes, aves, cereais integrais, nozes e feijão, divididas entre todas as refeições - cereais como pães e biscoitos integrais no café da manhã, carnes variadas e feijão no almoço e jantar e cereais como aveia ou oleaginosas como nozes nos lanches, por exemplo”, orienta Mariana Reis. É possível encontrar o zinco em uma lista extensa e variada de alimentos: ostras, mariscos, mexilhão, arenque, fígado, fígado de porco, carne bovina, peixe, aves, gema de ovo, leite e derivados, iogurte, queijo, manteiga, manteiga de amendoim, cereais enriquecidos e de grão integral, arroz, cereal de arroz, farelo de trigo, farinha de aveia, pão de centeio, pão de trigo integral, trigo, cevada, feijões secos, ervilha, milho, nozes, levedo, alface, batata, beterraba, cenoura, couve, espinafre, cereja, laranja e pêra.
Atletas, idosos, vegetarianos, portadores de doenças inflamatórias crônicas podem apresentar deficiência de zinco no organismo devido a perda excessiva deste mineral durante a prática de exercícios ou devido ao consumo de carboidratos simples – refinados. “Nestes casos, a suplementação é recomendada, mas com supervisão profissional, pois altas doses de zinco podem reduzir a absorção do ferro, além de terem sido associadas a baixos níveis de cobre e de diminuição da função imunológica e dos níveis de HDL, o bom colesterol”, diz a nutricionista.
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Veja mais sobre o assunto em nossas colunas de Nutrição com Dra. Rosana Farah e Por Dentro do seu alimento com Dra. Nicole Valente
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